quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Como Plantar Morango







O morango é um pseudo-fruto, originário do receptáculo floral que se torna carnoso e suculento e rico em vitamina C. Os frutos verdadeiros são pequenos aquênios, vulgarmente denominados “sementes”. Os morangos são consumidos in natura ou aproveitados para fabricação de iogurtes, sucos, geléias, bolos, etc.

Planta herbácea, rasteira e perene da família Rosaceae, propagada por via vegetativa, através de estolhos. Em geral, a cultura para produção de frutos é renovada anualmente. As abelhas são imprescindíveis para polinização.A comercialização é feita ao natural, congelada (frutos inteiros ou polpa) e polpa desidratada.

No Brasil, São Paulo lidera a produção de morangos (31.266 toneladas em 816 ha, 1991). Cerca de 70% da produção’ comercializada in natura e o restante para industrialização. O custo de produção chega a R$30.000,00/ha e cerca de 40% refere-se à colheita e embalagem. Quase toda a produção paulista’ feita nas regiões de Atibaia, Jundiaí e Piedade. Preços mais elevados ocorrem até julho, antes do pico de produção que ocorre em agosto e setembro.


Como Plantar Morango: Variedades

Para consumo ao natural: IAC Campinas, AGF-80, Sequóia e IAC Princesa Isabel;

Para consumo ao natural ou congelamento: Chandler, Dover, Oso Grande, Korona, Toyonoka e Reiko, sendo os dois últimos mais exigentes em frio;

Especial para congelamento: IAC Guarani;

Com potencial para cultivo: Cruz, Florida Belle, Korona, Pajaro, Raritan, Fern e Selva;

Para possível uso ornamental (vasos): Santana, Tristar e Fragaria vesca.
Como Plantar Morango: Clima e Solo

Fern, Selva e Tristar são cultivares insensíveis ao fotoperíodo; F. vesca é de dias longos; os demais mencionados são de dias curtos. Temperatura acima de 30ºC inibe a floração e estimula a produção de estolhos.

A geada danifica flores e frutos, especialmente os imaturos não protegidos pelas folhas.

O desenvolvimento vegetativo ocorre a partir de 9ºC. O morangueiro desenvolve-se melhor em solos de textura média, sem excesso de umidade e de matéria orgânica.
Como Plantar Morango: Época de Plantio

Produção de mudas: setembro a novembro.

Produção de frutos: depende do clima da região de cultivo, variando do início de fevereiro a fins de abril; o plantio escalonado (até junho), em regiões frias, permite estender a colheita de frutos de melhor qualidade, obtidos das primeiras floradas.
Como Plantar Morango: Espaçamento e Mudas Necessárias

Produção de mudas: Entre 1,5 a 3,5 m2 por matriz, obtendo-se de 75 a 150 mudas por metro quadrado para a maioria dos cultivares.

Produção de frutos: 30 x 30 a 35cm, sendo as plantas dispostas em quadrado ou quincôncio, em canteiros com 2 a 4 fileiras, em função do porte do cultivar e da umidade do ar no local. São utilizadas de 65 a 80 mil mudas por hectare, de acordo com o espaçamento e a área de carreadores utilizados.
Como Plantar Morango: Produção de Mudas

Deve constituir atividade distinta da produção de frutos, envolvendo a produção de matrizes em telado (melhor com cobertura de filme plástico) e a multiplicação das matrizes em campo.

Propagar em telado apenas clones livres de vírus. Adotar sistema de propagação em bandejas ou outros recipientes, sem contato direto com o solo, usando substrato ou composto desinfestado quimicamente ou por calor.

Manter rigoroso controle fitossanitário e tomar medidas para evitar mistura de cultivares. Efetuar a multiplicação de campo em terrenos de meia encosta, afastados pelo menos 300m de outros lotes de morangueiro. Usar glebas em pousio, ou cultivadas com leguminosas ou gramíneas, por 2 anos ou mais.

Viveiristas especializados, registrados e fiscalizados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, vêm produzindo a maior parte das mudas consumidas em São Paulo, contudo, muitos produtores de frutos produzem as mudas que usam.

O Instituto Agronômico vem fornecendo matrizes básicas de morangueiro livres de vírus desde 1967. Cooperativas e empresas privadas, algumas utilizando microprogação in vitro, vêm produzindo matrizes.
Como Plantar Morango: Técnica de Plantio

Canteiros com 20 a 50 cm de altura, em função da textura do solo (maior para os pesados), e geralmente 1,2m de largura, para 4 fileiras de plantas. As mudas são normalmente comercializadas de raiz nua e plantadas diretamente nos canteiros de produção de frutos. O enviveiramento em canteiros durante 30 dias, ou o estabelecimento em recipientes, diminui a morte de mudas no transplante e propicia colheitas mais precoces. O plantio é manual.

Usar canteiros em nível, canais para escoamento de água de chuva e forração dos carreadores internos com capim seco.
Como Plantar Morango: Calagem e Adubação

Fazer a calagem e adubação com base em análise de solo. Aplicar calcário para elevar a saturação por base a 80% e o teor mínimo de Mg no solo a 9 mmolc/dm3.

Na produção de mudas, para solo de média fertilidade, aplicar 750 kg/ha de P2O5. Na cova, aplicar 10g de N, 35g de P2O5 e 20g de K2O.

Na produção de morangos, fazer adubação de pré-plantio nos canteiros 25 a 30 dias antes do transplante das mudas: 15 a 30 t/ha de esterco de curral curtido ou 1/4 da quantidade em esterco de galinha, 40 kg/ha de N, 300 a 900 kg/ha de P2O5 e 100 a 400 kg/ha de K2O.

Aplicar o potássio, de preferência na forma de sulfato de potássio. Em cobertura, aplicar 180 kg/ha de N e 90 kg/ha de K2O, parcelando em 6 aplicações mensais, espaçadas de um mês, sendo a primeira no início da floração. O K e o Ca favorecem a firmeza do fruto.

Aplicar micronutrientes em função da necessidade das plantas, maior a partir de julho (2ª florada), utilizando pulverização com os produtos: ácido bórico (5 a 15 g/100 litros de água; fora do período de floração usar de 50 a 150 g), sulfato de zinco (100 a 200g) e sulfato de cobre (250 a 500g).
Como Plantar Morango: Controle de Doenças e Pragas

O uso de mudas sadias é básico para o controle de vírus, fungos, bactérias, nematóides e mesmo de algumas pragas, como o ácaro do enfezamento. Em São Paulo, o uso de matrizes básicas sadias praticamente garante a produção de mudas livres de vírus.

Algumas doenças, como mancha-das-folhas, e pragas, como afídeos e formiga lava-pés, geralmente podem ser controladas quimicamente. Atenção deve ser dada à lagarta-rosca no transplante, ao ácaro-rajado em períodos de temperatura elevada e às podridões de fruto em períodos chuvosos.

Para doenças fúngicas importantes, como “chocolate”, “flor-preta”, murcha de Verticillium e podridões de Phytophthora, adotar medidas preventivas: tratamento de mudas por imersão com fungicidas, plantio em solo não contaminado ou desinfestado, controle da umidade do solo (irrigação e drenagem), uso de adubação equilibrada (evitar excesso de nitrogênio), remoção e destruição de plantas afetadas.

Esta última medida deve ser aplicada com rigor para a mancha-angular (Xanthomonas fragariae), visando erradicar a bactéria causal.

Rotação de cultura, revolvimento do solo e solarização são medidas complementares para fungos de solo e nematóides. Irrigação por aspersão pode auxiliar no controle do ácaro rajado. Usar produtos químicos de forma criteriosa, especialmente quanto ao período de carência.

Visando evitar ao aparecimento de formas resistentes, alternar produtos com diferentes ingredientes ativos, entre os cadastrados para morangueiro em São Paulo:
Inseticidas: abamectin, carbaryl, dimethoate, fenpropathrin, malathion, mevinphos, naled e dichlorvos;
Fungicidas: benomyl, captan, dodine, enxofre, fluazinam, folpet, hidróxido de cobre, iprodione, mancozeb + thiophanate methyl, oxicloreto de cobre, oxicloreto de cobre + mancozeb, procimidone, thiram e thiophanate methyl;
Acaricidas: cyhexatin, enxofre, fenpropathrin, naled e propargite. Outros produtos cadastrados: metaldeyde (iscas moluscicidas para controle de lesmas), brometo de metila e dazomet (desinfestação de canteiros ou de substratos).

Usar cobertura do solo dos canteiros de produção de frutos com lençol plástico (o preto controla mato), fitas de madeira picada ou casca de arroz. Fazer desbaste do excesso de folhas para arejamento das plantas.




Como Plantar Morango: Irrigação e Colheita

Irrigação: Períodos críticos ocorrem logo após o transplante, na formação dos botões, floração e frutificação. Durante o período de colheita, irrigar a cada 2 dias, na capacidade campo. Excesso de umidade na planta dificulta a polinização.

Colheita: O início depende do clima da região, variando de abril (Piedade, culturas de “soqueira” ou “tiguera”), maio (Atibaia/Jundiaí) a junho (regiões de clima mais quente), podendo estender-se até dezembro, com pico em agosto e setembro. É feita manualmente, no ponto de colheita “maduro” para fins industriais ou de “1/2 a 3/4 maduro”, para comercialização in natura. São necessárias seis pessoas fixas por hectare e mais seis no pico de colheita.

Produtividade Normal: 30 a 35 t/ha, podendo chegar a mais 60 t/ha (800 g/planta).
Como Plantar Morango: Rotação e Comercialização

Rotação: Cereais e leguminosas para adubação verde. Tem sido lucrativo o cultivo de alface, abobrinha ou beterraba (esta em Piedade), logo após o morango, devido ao preço elevado dos produtos no verão, aproveitamento de resíduos de adubação, dos canteiros e de mão-de-obra.

Comercialização: Em caixetas (cumbucas) de papelão ou de poliestireno expandido (isopor), com capacidade entre 250 e 800g. Os frutos geralmente são dispostos em fileiras, em uma ou duas camadas. Para mercado mais nobre já se utiliza caixeta plástica transparente e com tampa.

A classificação é por tamanho, sendo “extra” acima de 14g e “de primeira” de 6 a 14g. Para uso industrial a fruta é embalada solta, em caixas de madeira com 5 kg. A conservação do fruto é favorecida em câmara fria a 2ºC e 90% de umidade relativa do ar ou atmosfera com 20% de gás carbônico (CO2); a cobertura de embalagem com filme plástico retarda a retarda a deterioração por reter CO2 produzido pelos frutos.

Fonte: 
https://www.comoplantar.net/como-plantar-morango/

Imagem: 
https://clinicaspersona.com/cp/wp-content/uploads/2016/06/Clinicas-Persona-Morango-1.jpg

Como Plantar Lichia



A lichia (Litchi chinensis Sonn.) é um importante representante da família Sapindaceae, à qual pertence, também, o guaraná (Paulinia cupana).

Existem três subespécies de lichia: a chinensis, phillippenis e javanensis, sendo que a segunda produz frutos não comestíveis e a terceira, frutos de pequeno valor comercial e de interesse apenas na Indochina e em Java.

Portanto, somente a Litchi chinensis chinensis é de interesse econômico e, na qual, distinguem-se duas grandes raças: Lichia da água e Lichia da montanha, sendo que; na China, a primeira tem frutos de melhor qualidade e é cultivada nas terras baixas; já a segunda tem frutos menores, com casca um tanto espinhosa, também comestíveis e é cultivada em altitudes mais elevadas.

A planta atinge 10 a 12 metros de altura e tem tendência a desenvolver ramos direcionados para o solo. O sistema radicular das plantas, originadas de semente, apresenta uma grande raiz pivotante (praticamente ausente nas originadas por processos vegetativos), sendo que as raízes absorventes se distribuem no perfil do solo até uma profundidade de 1.0 metro. As folhas são alternadas e compostas, o número de folíolos varia de 2 a 12. A inflorescência é em panícula, produzida em ramo do ano e composta de centenas de pequenas flores brancas. Normalmente, a florada começa em fins do inverno a início da primavera, sendo que ocorrem três tipos de flores que se abrem, consecutivamente, na mesma panícula:

Flor tipo I: funcionalmente masculina

Flor tipo II : funcionalmente feminina

Flor tipo III: funcionalmente masculina

O fruto é uma drupa de forma e tamanho variáveis, dependendo do cultivar; pode ser redondo, oval ou cordiforme e atingir até 5 cm de comprimento por 4 cm de largura; o peso pode variar de 10 a 35 g. A casca é vermelho-brilhante (quando maduro), delgada, coriácea e quebradiça. A polpa é, normalmente, branca e translúcida. A semente é marrom-brilhante, com tamanho aproximado de l0 a 18% do fruto. Pode ocorrer aborto de sementes, as chamadas “língua-de-galinha”, o que não diminui muito o tamanho dos frutos, que passam a ser preferidos por apresentarem uma maior porcentagem de polpa.
Como Plantar Lichia: Disseminação e Valor Nutricional

A disseminação da cultura da lichia aconteceu recentemente, sendo que há séculos vem sendo cultivada na China, região de origem, de onde foi levada para a Índia e outras regiões. Atualmente, os maiores produtores são China, Tailândia, Índia, Estados Unidos (Flórida e Havaí) e Nepal.

O fruto é rico em minerais e vitaminas, contendo por l00g de polpa: água (82,lg), calorias (65), proteína (0,8g), gorduras (0.4g), carboidratos (l6,3g), fibras (0,2g), Ca (l0mg), P (29mg), Fe (0,3mg), Na (3mg), K (l70mg), Tiamina (0,50mg), Riboflavina (0,60mg), Niacina (0,6mg) e Vitamina C (50mg).
Como Plantar Lichia: Variedades

Podem-se citar inúmeras variedades de lichia, que são definidas observando as seguintes características: período de maturação, vigor da planta, forma, tamanho e coloração das folhas, produtividade, forma, tamanho, textura e coloração da casca dos frutos, textura e aroma da polpa, tamanho da semente e porcentagem de ocorrência de “semente abortada” (lingua-de-galinha) Martins (1992).

Segundo Donadio (1987), as variedades mais plantadas são as chinesas, incluindo a mais conhecida ‘Brewster’; mas também são utilizadas variedades selecionadas indianas, hawaianas e as da África do Sul. Na China, tem-se as variedades Brewster (Chen Purple), ‘Kwai Mi’, ‘Hak Ip’, ‘No Mai Tez’ e ‘Wai Chi’. Na Índia, tem-se as variedades ‘Calcutá’, ‘Dehra’, ‘Dun’, ‘Early Large Red’, ‘Early Seedless’, ‘Honh Kong’, ‘Late Seedless’, ‘Mazzaferpur’, ‘Rose Santed’, ‘Saharampur’, ‘Seedless l’ e ‘Seedless 2’. No Havaí, tem-se a ‘Groff’, a ‘Charley tong’ e a ‘Hilo’. Na África do Sul, tem-se a ‘Mauritius’. Já no Brasil, a partir de sementes trazidas dos Estados Unidos, foi selecionada uma variedade a ‘Americana’que, provavelmente, da variedade chinesa conhecida como ‘No Mai Tse’.

As principais variedades cultivadas nas regiões subtropicais são: ‘Bengal‘, ‘Brewster‘, ‘Mauritius‘, ‘Sweet clift‘, ‘Americana‘ e ‘Groff‘.
Bengal

Maturação precoce, a planta apresenta moderado vigor. Os frutos são cordiformes (em forma de coração), com peso médio de 21 g, coloração vermelho-brilhante, polpa firme e de boa qualidade e 65% do fruto, semente grande e com cerca de 20-35% de abortos.

Originada de semente e selecionada na Flórida a partir da variedade indiana Purbi. Os limbos dos folíolos são grandes com leve ondulação. A planta é vigorosa e apresenta frutificação irregular.
Brewster

Maturação mais precoce que a ‘Bengal’, planta vigorosa de crescimento ereto. Os frutos são elípticos, com peso médio de 23 g, coloração vermelho brilhante, polpa macia, de qualidade aceitável, cerca de 74%, de sabor ácido, a menos que esteja bem madura. Semente de tamanho mediano a grande e com 30 – 50% de abortos. Quanto ao aspecto dos frutos, é bastante semelhante aos da ‘Bengal’; no entanto, não se apresentam em cachos tão compactos.

Tem origem na província chinesa de Fujian, onde foi selecionada pelo Reverendo W.M. Brewster, de quem recebeu o nome. Entretanto, é a mesma que a variedade chinesa Chen Zi. Os limbos dos folíolos são grandes, verde-escuros, ondulados e com ápice ligeiramente voltado para baixo. A planta é vigorosa e apresenta frutificação irregular.
Mauritius

Maturação precoce, planta com alto vigor, copa muito aberta e muito sensível a ventos. Os frutos são ovóides a cordiformes, com peso médio de 24 g, coloração vermelha, mas um pouco escuro quando maduro, polpa de qualidade aceitável e em torno de 71%. Semente grande com cerca de 15 – 20% de abortos. Muito produtiva, mas o fruto não tem boa qualidade a não ser que esteja totalmente maduro, mas, neste caso, a coloração não é boa.

Corresponde à variedade chinesa Tai So. A semente é grande. Polpa doce e sucosa. A ocorrência de sementes abortadas é de cerca de 15%. Os folíolos são grandes, largos e levemente ondulados. A planta tem grande vigor e apresenta frutificação irregular na Austrália, mas na China e África do Sul, a frutificação é regular.
Sweet Clift

Na China, é conhecida como ‘Wai Chee’. Fruto pequeno (17g.), ovalado e vermelho-intenso. A semente é pequena. A polpa corresponde a 68% do fruto, é sucosa e doce. A ocorrência de sementes abortadas é de 35%. É a variedade de maturação mais tardia. Os folíolos são pequenos, ovalados e ondulados. A planta tem pouco vigor e apresenta frutificação regular.
Americana

Variedade brasileira, selecionada a partir de sementes trazidas dos EUA, da variedade No Mai Tszé. Apresenta fruto cordiforme, com cerca de 18 g, e coloração vermelho-intensa. Ocorrência de cerca de 30 a 50% de sementes abortadas. Excelente qualidade. Produção entre regular e alternante, com rendimento moderado.
Groff

Corresponde a variedade chinesa Souey Tung. Fruto pequeno (14g), cordiforme e vermelho escuro. A semente praticamente não existe, pois a porcentagem de abortadas é de 90-100%. A polpa é doce e de excelente qualidade. Os folíolos são pequeno e ondulados. A planta tem pouco vigor médio e apresenta frutificação irregular.

Há um grande número de variedades de lichia que são definidas por características como: período de maturação, vigor da planta, forma, tamanho e coloração das folhas, produtividade, forma e tamanho do fruto, textura da polpa, tamanho da “língua-de-galinha”.
Como Plantar Lichia: Propagação

A propagação comercial da lichia é feita por processo vegetativo, sendo mais comum a alporquia. Entretanto, podem ser utilizados outros métodos, tais como: por semente, enxertia ou estaquia.
Propagação por Sementes

Este processo, geralmente, não é utilizado, uma vez que plantas de pés-francos são geneticamente desuniformes, apresentam um longo período juvenil (demoram 10 anos ou mais para. começarem a produzir), além de alternância de produção e frutos de baixa qualidade. Entretanto, novas cultivares podem ser obtidas através de seleção de pés-francos que tenham características interessantes.

As sementes podem ser armazenadas por até 4 semanas, desde que mantidas dentro do fruto. Uma vez as sementes retiradas, começam a perder viabilidade em 24 horas e, após 4 a 14 dias, não mais germinam. Sementes armazenadas em água, por 24 horas, têm maior germinação do que as mantidas em vermiculita ou condições ambiente. Recomenda-se o armazenamento em esfagno úmido, a 8oC, por até 8 semanas.

A semeadura deve ser feita em substrato com boa aeração, parcialmente sombreado, na posição horizontal e a uma distância entre si, de 1 a 2,5 cm. A germinação dá-se em 3 dias, sendo preferível a semeadura em bandejas com posterior transplante para sacos plásticos, quando as mudas estiverem com 10-15cm. de altura.

Este processo só é utilizado quando se visa a trabalhos de melhoramento ou produção de porta-enxertos.
Enxertia

Há evidência de que os chineses têm realizado enxertia de lichia há séculos, apesar disto, o método não é utilizado pelos viveiristas por apresentar baixa porcentagem de pegamento.
Garfagem

Existem alguns processos para se obter um maior pegamento do enxerto, um deles é realizar anelamento do ramo, 3 a 4 semanas antes da enxertia, ou utilizar garfos da porção não terminal do ramo. Entretanto, o insucesso pode ser devido a características da própria planta, pois o câmbio é ativo em somente um terço de sua circunferência, num dado momento ou, ainda, por incompatibilidade entre as partes.

A enxertia por garfagem pode ser feita por fenda cheia, inglês-simples ou complicado, utilizando-se de garfos com 3 a 5 cm de comprimento e cavalos com cerca de 2 anos de idade. Em condições de temperatura favorável, as gemas começam a se desenvolver em 3 a 4 semanas. Quando a muda estiver com 50 a 100 cm de altura, estará em condições de ir para o campo.

Este processo deve ser reconsiderado, uma vez que podemos obter vantagens do uso de porta-enxertos, tais como: controle do amanho da planta ou hábito de crescimento, da produção, qualidade e tamanho do fruto, resistência a frio, pragas e doenças, além de tolerância a diferentes condições de solo.
Borbulhia

A enxertia por borbulhia pode ser feita por T invertido ou janela aberta, sendo que este último é menos usado e tem menor pegamento, sendo utilizado, apenas, quando a casca não se solta.

A seleção do estádio da borbulha é mais crítico do que o processo de borbulhia ou estádio do porta-enxerto. Recomenda-se a retirada de borbulhas de ramos vigorosos, ainda verdes e que apresentem gemas axilares proeminentes.
Estaquia

A propagação da lichia por estaquia não é utilizada pelos viveiristas por depender de diversos fatores, como genótipo, condições fisiológicas da planta, tipo de ramo e condições ambientais, além de infra-estrutura complexa.

Ao se utilizar de técnicas corretas, pode-se obter alta porcentagem de enraizamento, que ocorre 2 a 4 meses após a estaquia. Após este período, devem ser mantidas em sacos plásticos, em lugar sombreado, por 15 a 20 meses, quando atingem 50 a 60 cm e estarão em condições de ser plantadas no campo.

Neste processo, devemos utilizar estacas herbáceas, com cerca de 15 cm de comprimento, um par de folhas e mantidas sob nebulização intermitente. A aplicação de auxinas pode melhorar a porcentagem e uniformidade de enraizamento, além de antecipá-lo e aumentar o número e comprimento das raízes.

Apesar de este processo não ser utilizado, é indicado por diminuir o período juvenil, originar plantas uniformes e permitir a obtenção de um grande número de mudas a partir de uma única planta matriz.
Alporquia

É o método mais utilizado. Entretanto, ao se obter um grande número de mudas, provoca-se grandes danos à planta matriz.

Recomenda-se utilizar ramos com 1,5 a 2,5 cm. de diâmetro e 45 a 60cm de comprimento, obtendo-se uma porcentagem de enraizamento superior a 90%. Pode ser realizado em qualquer época do ano, desde que se tenha umidade suficiente, mas os melhores resultados são obtidos na primavera.

O processo inicia-se com o anelamento do ramo, retirando-se um anel de 1,5 a 2,5 cm de largura. A injúria deve ser coberta com substrato que retenha umidade (solo, esfagno, etc.) e coberto com plástico. O processo pode ser melhorado pela aplicação de auxina na região anelada, o que melhora o enraizamento e diminui o período de obtenção da muda.

Uma vez o ramo enraizado, deve ser separado da planta matriz, época em que se deve retirar de 50 a 70% das folhas para se diminuir a transpiração. As mudas deverão, então, ser mantidas em ambientes quentes, sombreados, com alta umidade e protegidas de ventos. As mudas estarão aptas para ser plantadas no campo, após passarem por dois fluxos vegetativos (cerca de 12 meses).

Recomenda-se manter as plantas, obtidas por alporquia, sob nebulização intermitente, melhorando o crescimento e sobrevivência, além do que esta prática permite a retenção das folhas, acelerando o estabelecimento da muda.
Como Plantar Lichia: Clima

A lichia é bastante exigente com relação ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido. A planta resiste mais o frio do que a mangueira e menos do que a laranjeira. A faixa de temperatura ideal, para esta fruteira, situa-se entre 20 a 35ºC, sendo que paralisa totalmente sua atividade, vegetativa abaixo de 15 ou 16ºC.

As folhas novas são sensíveis a ventos, necessitando, portanto, da instalação de quebra-ventos nas áreas onde eles ocorrem.

Com relação à precipitação, o ideal encontra-se entre 1250 e 1700 mm. A exigência em água é maior nas plantas novas e naquelas em produção. Entretanto, a planta encontra-se sob estresse hídrico quando sob condições de dias quentes, secos, de baixa umidade relativa e ocorrência de ventos, mesmo sob alta umidade do solo.

O clima é um dos fatores mais importantes que afetam a iniciação floral, favorecida por temperaturas baixas e estresse hídrico; o florescimento é maior nos locais onde ocorrem temperaturas abaixo de 13oC por 200 horas ou mais. Entretanto, estes fatores por si só não são suficientes, pois o florescimento pode ocorrer sem passar por estas condições, mostrando que fatores nutricionais e hormonais também, estão envolvidos.
Como Plantar Lichia: Solo

A lichia não é muito exigente em solo, apesar de preferir os leves, profundos e com alto teor de matéria orgânica, que pode ser substituída por adubações adequadas. O pH deve estar entre 5,5 e 6,5, suportando solos mais ácidos que a mangueira e abacateiro; adapta-se a solos com pH até 8,5, desde que haja fornecimento de micronutrientes. A maior exigência é nos primeiros anos da cultura, quando necessita de alto teor de matéria orgânica para um bom desenvolvimento.

Plantio

O espaçamento de plantio deve ser de l0 x l0m, resultando em 100 plantas por hectare. Entretanto, seria interessante uma melhor utilização da área, utilizando-se de espaçamento de 6 x 6m, fazendo-se um desbaste quando as plantas estiverem com cerca de 15 anos, deixando-as espaçadas de l2 x l2m. Este método permite-nos a colheita da produção de 134 plantas por hectare, por um período de cerca de 10 anos.

O plantio deve ser realizado, preferencialmente, em dias nublados, e em covas previamente adubadas com 5kg de esterco de curral e 500g de superfosfato simples. Após o plantio deve-se promover irrigação sempre que for necessário e tutorar a planta, . pelo menos no primeiro ano, a fim de se evitar danos no sistema radicular.
Como Plantar Lichia: Práticas Culturais
Controle de Ervas Daninhas

A cultura deve ser mantida no.limpo, devido a ter um sistema radicular superficial. Podem ser usados herbicidas de pós-emergência como Paraquat ou Glifosate, evitando-se atingir as folhas, o que provocaria problemas de fitotoxicidade. Durante os primeiros anos de cultivo da cultura, é interessante que se faça cobertura morta sobre as plantas, o que auxilia no controle de ervas daninhas, além de manter a umidade.
Poda

A planta deve ser conduzida em haste única até uma altura de, no mínimo 50 cm, quando se deixam 3 a 4 ramos fortes e bem distribuídos que darão origem à copa. Na época da colheita, deve-se retirar, juntamente com o cacho, cerca de 20 cm dos ramos, esta prática estimula a produção de um maior número de ramos terminais. Recomenda-se, ainda, poda de limpeza e aeração, para uma melhor penetração dos raios solares.

Nos pomares com plantio adensado, devem-se podar os ramos que se sobrepõem, entre plantas vizinhas.
Anelamento

A prática do anelamento visa a evitar alternância de produção. No ano seguinte ao de uma boa produção, antes do inverno (março a abril), realiza-se o anelamento de ramos com, no mínimo, 1,5 cm de diâmetro na região a ser anelada. O processo consiste numa incisão de 0,16 a 0.40 cm, por toda a circunferência do ramo.

O anelamento não é recomendado como prática habitual, uma vez que os resultados são variáveis e seu uso, com freqüência, resulta em diminuição do crescimento da planta, frutos pequenos e morte dos ramos anelados.
Uso de Reguladores de Crescimento

Os reguladores podem induzir a dormência vegetativa e estimular o florescimento, quando aplicados no inverno; já, quando usados no florescimento, melhora a frutificação e diminui a queda de frutos. Em ambos os casos, é utilizado o Ácido Naftaleno Acético (ANA) nas doses de 100 e 10ppm, respectivamente. Entretanto, os resultados obtidos são bastante inconsistentes, pois há influência do clima e estado nutricional da planta.
Como Plantar Lichia: Adubação

As adubações devem ser feitas com base no estádio e produção da planta. Sabe-se que exportam, na colheita, a cada 100 kg de frutos, cerca de 90-250g de nitrogênio; 35-50g de fósforo; 240-320g de potássio; 20-60g de cálcio; 2,0-2,5g de cloro; 1,0- 1,4g de sódio; 0,6-1,3g de ferro; 0,4-0,7g de manganês; 0,7-1,0g de zinco; 0,5-1,0g de cobre e 0,3-0,7g de boro. Entretanto, os pomares comerciais são adubados com base em recomendações pré-estabelecidas, como a que se segue:





Do primeiro ao quinto ano, o nitrogênio deve ser parcelado entre a primavera e o verão. Do sexto ano em diante, em duas parcelas, a primeira antes da florada e a segunda logo após a colheita.

O fósforo deve ser aplicado de uma só vez, após a colheita. O potássio é aplicado da mesma forma que o nitrogênio.

Fonte: https://www.comoplantar.net/como-plantar-lichia/

terça-feira, 9 de maio de 2017

Estas velas de cristal são magicamente fáceis de fazer!





Você vai precisar de:


Tampa de metal para garrafa de vidro com borracha de vedação

Pistola de cola quente

Prego pequeno

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Fonte: https://www.buzzfeed.com/raypajar1/velas-de-cristal?utm_term=.blz736y6q2#.ggX1eB7B9q

https://www.facebook.com/buzzfeedniftybrasil/videos/421158614942457/


segunda-feira, 8 de maio de 2017

DIA DAS MÃES - Pintura em Pano de Prato Passo a Passo

pintura em pano de prato capa

A pintura em tecido é uma arte antiga, mas que encanta as pessoas ainda hoje. Pela beleza e riqueza de detalhes, ela é usada para dar vida a várias peças, entre camisetas, forros de mesa. Com isso, queremos dizer que a pintura em pano de prato é uma das mais comuns, e os artesãos garantem que esse é o item de maior saída.

A tradição de usar panos de prato decorados vem do hábito de querer deixar a cozinha charmosa e da vontade de receber bem a todos que são convidadas para as refeições. Não há nada que demonstre tanto cuidado quanto receber suas visitas para as refeições e usar panos de prato impecáveis e com pinturas belíssimas.

Na cozinha, eles têm múltiplas funções, servem para enxugar as vasilhas, secar as mãos e tampar a comida após as refeições. O pano de prato pintado é tão valorizado que costuma ter seu uso reservado para ocasiões especiais, como para ceias e eventos de família. Por isso, além de úteis, os panos pintados à mão são ótimas opções de presente.

Já que esse produto artesanal possui ótima aceitação e excelente procura, com certeza é uma ótima opção de fonte de renda para todos que buscam uma atividade que pode ser feita em casa, gastando o mínimo possível com ferramentas e materiais.

Como Aprender a Pintar em Pano de Prato

materiais para pintura em tecido
bachelor.jessicarabbit.cf
Para aprender a fazer lindas pinturas em pano de prato vale de tudo um pouco: ler revistas específicas, assistir vídeos que ensinem a pintar e assim por diante. Mas, a melhor coisa a se fazer é contar com a ajuda de um profissional que entenda do assunto, assim, as chances de você aprender as técnicas com mais facilidade aumentam muito. Além disso, você vai aprender, desde o início, a trabalhar de forma profissional, isso com certeza refletirá no resultado final do seu trabalho.

Veja também: Pintura em Tecido Para Iniciantes

Indicamos que você conheça e se matricule hoje mesmo no Curso de Pintura em Tecido. Esse curso contém um material riquíssimo, elaborado pela Revista Artesanato em parceria com a artesã Andrea Mendes. As aulas são excelentes e proporcionam um ótimo aprendizado. Venha fazer parte dessa turma de sucesso! Não perca a oportunidade de transformar a sua vida para melhor.

Pintura em Pano de Prato Passo a Passo

Abaixo, colocamos o link de duas pinturas lindíssimas que você pode aprender a fazer passo a passo. Confira!

1) Pintura de um Lírio

pintura em pano de prato lírio
Veja o tutorial: Pintura em Tecido Passo a Passo – Lírio

2) Pintura de Rosas

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Crédito da foto: http://arteempinturaemtecido.blogspot.com.br
Veja o tutorial: Pintura em Tecido – Rosas

Quer aprender mais?

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Para aprender a pintar outros riscos, inscreva-se agora mesmo no Curso de Pintura em Tecido flores e frutas da Revista Artesanato, com a renomada artesã Andrea Mendes. Com esse material você terá acesso a técnicas de pintura e riscos incríveis, tudo facilitado para você aprender ainda mais rápido. Se você anda sem tempo, não tem problema, o curso fica disponível para ser acessado quando você quiser. Clique aqui e saiba mais.

7 Trabalhos para Você se Inspirar

1) Chaleira com flores

pano de prato pintado
nossalojinha.loja2.com.br

2) Pano de prato com tema natalino

pintura em pano de prato minnie natal
karinartesanato.divitae.com.br

3) Pintura cupcakes

pano de prato pintado à mão
negociol.com

4) Pano de prato joaninha

pano-de-prato-pintado-a-mao
http://www.elo7.com.br/pano-de-prato-pintado-a-mao/dp/24D11E

5) Pano de prato com pintura de vaquinha

PANO-DE-PRATO-PINTADO-COM-BICO-DE-CROCHE
gisaartes.arteblog.com.br

6) Pintura de galinha

Crédito da imagem: Pintura em pano de prato galinha
www.elo7.com.br

7) Pintura de chaleira e rosas

pinturas-em-tecido1
http://www.pinturasemtecido.com/
Fonte: http://www.revistaartesanato.com.br/pintura-em-pano-de-prato

DIA DAS MÃES - Colar Love feito com arame – passo a passo

Colar de arame Love

Já pensou em dar um presente personalizado para alguém especial? Que tal um colar lindo feito apenas com arame e com alguma mensagem legal? Seria uma surpresa fantástica para quem recebe se lembrar e guardar por muito tempo. Essa é justamente a ideia de hoje, um colar lindo feito apenas com arame dobrado, super criativo. Dê agora mesmo esse presente para quem você ama, prepare o material:

Material Necessário

Materiais
  • Arame
  • Tesoura
  • Alicate de bico fino
  • Argolas para bijuteria
  • Corrente para bijuteria
  • Linha de bordar colorida
  • Cola quente ou base de unha

Como fazer o colar de arame com mensagem

Dobre o arame

1) Corte um pedaço do arame do tamanho necessário para escrever a sua mensagem. Antes de cortar o arame que será realmente utilizado, faça testes. Tente escrever a sua mensagem com o arame e veja o tamanho necessário.

2) Pegue o arame cortado e utilizando o alicate de bico fino faça uma voltinha na ponta, como mostrado na foto acima. Essa voltinha será utilizada para prender a correntinha do colar.
Enrole a linha

3) Amarre a linha de bordado ao lado da voltinha feita no passo anterior.

Enrole no arame

4) Enrole a linha de bordado no arame.

Finalize a ponta

5) Enrole a linha para bordado no arame até a outra ponta. Quando terminar de enrolar, passe um pouco de base para unha ou cola quente para fixar a linha.

6) faça outra voltinha no arame, no outro lado.

Comece a dobrar o arame

7) Comece a escrever a sua mensagem. No exemplo mostrado a mensagem é “love”, assim a primeira letra a ser escrita é o “L”.

Faça o texto

8) Faça a voltinha da letra “O” utilizando algo redondo como guia.

Veja como fica

9) Escreva o restante da sua mensagem. Esse é só um exercício de dobrar o arame, tentando e acertando.

Finalize o colar

10) Por fim, fixe a correntinha do colar para finalizá-lo.

Exemplos de outros colares que podem ser feitos

Exemplos do que pode ser feito 

Usando a criatividade você pode escrever várias mensagens e fazer colares lindos.

Fonte: http://www.revistaartesanato.com.br/colar-love-feito-com-arame-passo-a-passo/

Crédito das fotos: http://www.studs-and-pearls.com/2012/03/thread-wrapped-love-necklace.html#more

quinta-feira, 13 de abril de 2017

11 Idéias incríveis de brincadeiras para a Páscoa no Jardim + Download Grátis



Se tem uma dessas manifestações culturais, que vem crescendo no Brasil, e que é ao meu ver fantástica para as crianças, é a famosa “Caça aos ovos de Páscoa“, principalmente quando essa estimulante atividade pode ser realizada ao ar livre, aproveitando o espaço do jardim. Assim, encontramos mais uma oportunidade de estreitar o contato das crianças com a natureza de uma forma lúdica, estimulando sua curiosidade, e aproveitando para falar sobre o meio ambiente, os animais, as flores e até mesmo os vegetais se você tiver uma hortinha. Afinal, um jardim não precisa servir apenas para contemplação! Ele pode e é um excelente espaço para educação ambiental e para a prática de brincadeiras e exercícios. As crianças terão lindas memórias da para recordar.


 

1. Tente engajar a sua comunidade na caça aos ovos. Seja a escola das crianças, o pessoal do condomínio, a vizinhança, a igreja, o grupo escoteiro, etc. Muitas crianças brincando e caçando ovos juntos tornará a brincadeira ainda mais divertida! Eles também podem ter a oportunidade de aprender a dividir os frutos da caçada.
 
2. Para tornar a caçada mais interessante para crianças maiores, você pode fazer uma espécie de caçada com pistas, de forma que elas vão encontrando os ovos um a um. E a cada ovo encontrado, uma nova pista se apresenta. A primeira pista pode ficar na cesta de páscoa.
 
 

3. Envolva os adolescentes, adultos e os idosos nos jogos e brincadeiras. Aproveite para aproximar a família e não deixe ninguém de fora. A caçada com pistas, pode ser mais difícil, com charadas e outras surpresas além de ovos de chocolate. Experimente fazer uma gincana com desafios de matemática que levam a cada pista.
 
4. Estimule a interação com o jardim. Crie uma lista de coisas a fazer na caçada, como cheirar três flores, encontrar cinco insetos, etc. Veja abaixo um exemplo em pdf para você imprimir gratuitamente. 
 
5. Esconda uma peça de quebra cabeça com cada um dos ovinhos. Assim, ao final, as crianças vão saber se já encontraram todos ou se ainda há algum perdido para procurar. O mesmo pode ser feito com pecinhas de lego ou blocos de montar.
 
 
 
6. Da mesma forma que na dica anterior, você pode esconder uma letrinha com cada ovo, para que ao encontrar eles possam formar uma palavra e ver se algo está faltando.Aproveite para ensinar sobre a hortinha e os vegetais.
 
7. Experimente rechear cascas de ovos de verdade, ou mesmo as de plástico, com pequenos objetos que não sejam doces ou chocolates. As crianças vão amar pequenos brinquedos, moedinhas, borrachinhas, carimbos, adesivos, etc.
 
8. Para as crianças bem pequenas, que podem ter dificuldades em encontrar os ovinhos escondidos, você pode amarrar um balãozinho com hélio ou mesmo uma bandeirinha em cada local. É diversão garantida!
 
9. Se tiver muitas crianças, você pode esconder um ovo dourado, com um grande prêmio para estimulá-los.
 
10. Transforme sua caçada em uma jornada épica, atrás de ovos de dinossauro. As pistas podem ser fósseis e pegadas de mentira. Os pequenos vão se sentir verdadeiros paleontólogos exploradores.
 
11. Tenha ovos o suficiente. É muito frustrante uma caçada que começa e logo termina. Calcule pelo menos 20 ovos por participante.
 
 
 
Promova um almoço especial para todos os envolvidos ao final da caçada. Tenha a certeza de que você trabalhou um pouquinho para tornar seus pequenos caçadores amantes e protetores da natureza, com essa brincadeira deliciosa. É incrível como o foco sai do chocolate e eles aprendem que a diversão está na caçada e em apreciar cada descoberta. Após toda essa agitação, eles podem apreciar os doces. Aproveite para ensiná-los que é muito mais saudável e gostoso comer um pouquinho por vez, do que exterminar rapidamente com a cesta de páscoa.
 
Fonte: http://www.jardineiro.net/12-ideias-incriveis-de-brincadeiras-para-pascoa-no-jardim-download-gratis.html

segunda-feira, 3 de abril de 2017

COMO PLANTAR VIOLETA AFRICANA "Saintpaulia Ionantha"

 

As violetas-africanas são pequenas plantas das florestas tropicais da Tanzânia, e que também podem ser encontradas no Quênia. Sua origem africana e a aparência de suas flores levou estas plantas a serem conhecidas popularmente como violetas-africanas, embora não pertençam ao gênero Viola das verdadeiras violetas.

Plantas de porte pequeno, crescem até cerca de 15 cm de altura, podendo ocupar um diâmetro horizontal que varia de alguns centímetros a mais de 40 cm. As folhas podem variar ligeiramente de formato, mas sempre têm um longo pecíolo, são grossas, suculentas e são cobertas de uma fina penugem (tricomas) que lhe conferem uma aparência aveludada. As flores podem ser simples ou dobradas, com bordas lisas ou crespas, em tons de azul, rosa, violeta, roxo, vermelho e branco.

Muito cultivadas em vasos e jardineiras no peitoril de janelas e em ambientes bem iluminados do interior de residências, as violetas-africanas também podem ser cultivadas em locais sombreados de jardins.
 
Nome científico:Violetas-africanas são plantas do gênero Saintpaulia. A mais cultivada é a espécie Saintpaulia ionantha e híbridos.
 
Origem:

África (Tanzânia e Quênia).
 
 
Clima

Crescem bem em temperatura acima de 18°C. O ideal são dias quentes (temperatura acima de 21°C e abaixo de 32°C) e noites mais amenas, mas com temperatura acima de 18°C.
 
Iluminação:

Luz indireta. Luz solar direta pode amarelar e queimar as folhas, podendo chegar a matar a planta. Por outro lado, folhas muito escuras, muito finas e com pecíolos muito longos, são sinais de iluminação fraca e inadequada. As plantas geralmente não florescem se não houver luz suficiente.
 
 
 
Irrigação:

As violetas-africanas são sensíveis tanto ao excesso quanto a falta de água. Irrigue de forma a manter o solo úmido, mas sem que permaneça encharcado. Algumas pessoas recomendam irrigar os vasos apenas por baixo, colocando-os em um recipiente baixo contendo água, por alguns minutos, até que a superfície do solo fique úmida. Contudo, não há problemas em irrigar normalmente, desde que não se molhe as folhas com água fria. Normalmente não há problema em molhar as folhas com água a temperatura ambiente, desde que a água esteja com uma temperatura acima de 20°C.

Embora estas plantas tolerem um ar mais seco, elas crescem melhor em ambientes com alta umidade relativa do ar.
 
 
 
Solo:

O solo deve ser bem drenado, leve, fértil e muito rico em matéria orgânica. O pH ideal do solo varia de 6 a 6.5.
Época de floração:

Em condições adequadas, pode florir durante qualquer época do ano. Plantas propagadas a partir de folhas começam a florescer em 6 a 9 meses após o plantio.
Ciclo de cultivo

Violetas-africanas são plantas perenes.
 
 
 
Propagação:

A propagação pode ser feita através de sementes ou da divisão de plantas velhas, mas o método mais simples é usar as folhas bem desenvolvidas. Destaque ou corte as folhas mantendo o pecíolo (os talos das folhas). Este deve então ser enterrado em areia, vermiculita ou outro substrato, mas deixando o limbo da folha para fora. Mantenha o substrato sempre úmido. As raízes se formam em cerca de 2 a 4 semanas e folhas começam a surgir em 4 a 8 semanas. O transplante pode ser feito quando as mudas tiverem de 4 a 6 folhas.
 
 


Espaçamento recomendado entre plantas, tamanho de vasos e outros cuidados

O espaçamento entre plantas ou o tamanho do vaso depende do tamanho da cultivar. O espaçamento entre plantas deve levar em conta o tamanho horizontal da planta, de forma que as folhas de duas plantas não se sobreponham. Da mesma forma, o diâmetro dos vasos para plantas individuais deve igualar o diâmetro da planta. Também é possível ir trocando os vasos a medida que a planta vai crescendo, sempre utilizando um vaso com diâmetro igual ou superior ao diâmetro da planta que está sendo transplantada. Variedades cultivadas micro atingem até 8 cm de diâmetro. Variedades miniatura atingem de 8 a 15 cm de diâmetro. Uma variedade comum ou padrão pode atingir de 20 a 40 cm de diâmetro. Já as variedades grandes crescem acima de 40 cm de diâmetro.

Quando uma planta fica alta, apresentando um pedaço de caule sem folhas, pode ser replantada de maneira que a parte sem folhas fique enterrada no solo.
 
 
 
Fonte: https://jardim.info/violeta-africana

COMO PLANTAR COUVE- DE-BRUXELAS "Brassica Oleracea"


Brassica oleracea Grupo Gemmifera ou Brassica oleracea variedade gemmifera

As couves-de-bruxelas são um grupo de cultivares de couve em que ocorre o desenvolvimento das gemas axilares das folhas, de forma que o caule fica coberto com muitos brotos semelhantes a pequenos repolhos, que são colhidos e consumidos principalmente cozidos.
 
Clima

A couve-de-bruxelas é uma hortaliça de clima frio ou ameno, que dificilmente cresce bem em locais onde a temperatura média ultrapassa os 24°C, sendo que a faixa de temperatura considerada ideal para o cultivo é de 15°C a 18°C. A planta suporta bem geadas e algumas cultivares podem sobreviver durante curtos períodos a temperaturas de até -10°C.
Luminosidade

A couve-de-bruxelas necessita de alta luminosidade, com luz solar direta pelo menos algumas horas por dia.


 
Solo

Plante em solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica e rico em nitrogênio. O pH ideal do solo está entre 6,0 e 6,8.

A couve-de-bruxelas é bastante sensível à falta de boro no solo. Se as plantas estão apresentando caules ocos e não estão se desenvolvendo bem, estes podem ser sintomas de carência de boro, problema que pode ser corrigido através da adubação com adubo que contém boro.
Irrigação

A horta deve ser irrigada de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.



Plantio

As sementes podem ser plantadas em sementeiras, vasos pequenos ou copinhos de plástico ou de jornal, e transplantadas quando as mudas têm de 4 a 6 folhas. Transplante de preferência no fim da tarde, com o solo bem úmido, ou em dias nublados e chuvosos. As sementes também podem ser plantadas diretamente no local definitivo, embora esta prática seja menos comum.
Tratos culturais

Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.






Colheita


A colheita da couve-de-bruxelas ocorre de 90 a 140 dias após a semeadura, variando conforme a cultivar plantada e as condições de cultivo, e prolongando-se por alguns meses se a planta não for cortada inteira na colheita, isto é, se os brotos forem colhidos um a um. Neste último caso os brotos vão sendo colhidos da base da planta para cima, conforme vão atingindo 2,5 a 5 cm de diâmetro, sem que estejam abertos ou amarelados. Corte os brotos com uma faca rente ao caule ou torça cada broto até que este se desprenda da planta.

Muitos afirmam que as couves-de-bruxelas são mais saborosas se forem colhidas após a ocorrência de uma leve geada.





Fonte: https://hortas.info/como-plantar-couve-de-bruxelas

COMO PLANTAR ERVA-DO-ORVALHO "Mesembryanthemum Crystallinum"




Mesembryanthemum crystallinum

A erva-do-orvalho, também conhecida como barrilha, erva-gelada e planta-de-gelo, é uma pequena erva rasteira que normalmente não ultrapassa os 10 cm de altura. Suas folhas suculentas e seus talos podem ser consumidos crus ou cozidos, e suas sementes também são comestíveis. Contudo, seu aspecto singular faz com que seja mais cultivada como planta ornamental do que como hortaliça, pois esta planta fica coberta com brilhantes células hipertrofiadas que armazenam água, dando a aparência de estarem cobertas de cristais de gelo ou de gotas de orvalho, fato que também explica vários dos nomes atribuídos a esta erva.

Clima

Esta planta não suporta geadas e baixas temperaturas, podendo ser cultivada em regiões de clima quente o ano todo, e nos meses de primavera e verão em regiões onde o inverno apresenta baixas temperaturas.
Luminosidade

Exige luz solar direta pelo menos por algumas horas diariamente.

 
 
Solo

Melhor cultivar em solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica, embora esta planta suporte solos pouco férteis, solos arenosos e até mesmo solos salinos.
Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo levemente úmido, sem permitir que fique encharcado. Esta erva é resistente a seca, mas cresce melhor e tem melhor aspecto se não faltar água.

Plantio

O plantio pode ser feito com sementes ou com ramos de plantas saudáveis. As sementes podem ser semeadas no local definitivo em regiões quentes ou em sementeiras, pequenos vasos e outros recipientes, sendo depois transplantadas. Em regiões sujeitas a baixas temperaturas, semeie na primavera em local protegido e transplante no fim da primavera ou começo do verão, quando não houver mais perigo de ocorrer geadas. As sementes podem ficar na superfície do solo, que deve ser mantido úmido.

Ramos de plantas saudáveis e que não estejam florescendo também podem ser utilizados para propagar as plantas. Os ramos podem ser enterrados parcialmente em vasos com solo mantido bem úmido até o enraizamento, quando as mudas são então transplantadas para o local definitivo.

O espaçamento para o cultivo pode ser de 30 entre as linhas de plantio e de 15 a 30 cm entre as plantas. A erva-do-orvalho pode ser cultivada facilmente em vasos e jardineiras.
Tratos culturais

Retire as plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.



Colheita

A colheita das folhas e talos jovens da erva-do-orvalho ou barrilha pode começar cerca de 30 dias após o plantio, mas isso pode variar com as condições de cultivo. Colha apenas as folhas e talos necessários ou colha todas as folhas e talos jovens. A planta normalmente rebrota rapidamente, de forma que podem ocorrer várias colheitas em intervalos de algumas semanas. Em regiões quentes, esta planta é perene.
 
 

COMO PLANTAR CEBOLA




A cebola é uma planta bienal, mas que é normalmente cultivada como uma anual. Seus bulbos são consumidos crus ou são preparados em uma grande variedade de maneiras, e suas folhas ocas, quando jovens, podem ser usadas como um substituto para as folhas das cebolinhas.

Existe atualmente um grande número de cultivares de cebola, com plantas que geralmente atingem de 15 a 50 cm de altura durante o cultivo (mas podem chegar a 1,2 m de altura quando estão florescendo, o que ocorre normalmente apenas no segundo ano de vida destas plantas). Seus bulbos, que podem variar de 2 a 15 cm de diâmetro, podem ter a película externa ou casca (os catáfilos externos) branca, amarela, vermelha ou roxa.

As cebolas contêm substâncias que podem ter um potencial benéfico para a saúde humana e são assim também usadas para fins medicinais. Mas enquanto seres humanos podem consumir cebolas sem problemas, estas são tóxicas para vários outros mamíferos, como por exemplo cães e gatos.
Clima

Embora a temperatura ideal para o cultivo de cebola esteja no intervalo de 13°C a 28°C, esta é uma planta bastante tolerante. Há muitas cultivares disponíveis para o plantio, e a cebola pode ser cultivada em uma ampla gama de regiões e climas.
Luminosidade

Esta planta necessita pelo menos de algumas horas de sol direto por dia.

Um fator fundamental no cultivo de cebola é escolher cultivares adaptadas ao fotoperíodo de sua região, ou seja, ao comprimento do dia ou o tempo de horas de luz por dia. As cultivares de cebola de dias curtos são plantas que só formam um bulbo quando o dia de luz dura de 10 a 12 horas. Estas variedades cultivadas ou cultivares são apropriadas para locais de baixa latitude, ou seja, locais mais próximos ao equador terrestre, onde a variação do comprimento do dia e da noite não é muito acentuada durante o ano. Já as cultivares de dias longos são plantas que formam o bulbo quando a duração do dia de luz atinge de 13 a 16 horas, sendo apropriadas para o cultivo em locais de alta latitude, de clima temperado.

É possível crescer uma cultivar de dias longos em uma região e estação onde os dias são curtos, mas provavelmente a planta não formará bulbo. O mesmo ocorre se for plantada uma cultivar de dias curtos em locais onde a estação de crescimento apresenta dias longos.
 
 


Solo

O solo deve ser bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica, mas esta planta não é exigente quanto à disponibilidade de nitrogênio. O pH do solo deve ser corrigido, se necessário, para algo entre 5,5 e 6,8.
Irrigação

Irrigue com frequência para que o solo seja mantido úmido durante a fase de crescimento da planta. Diminua a frequência das irrigações quando os bulbos estiverem crescendo. Perto da época da colheita pare completamente a irrigação.

 
 
Plantio

O plantio pode ser feito com sementes ou com pequenos bulbos produzidos especialmente para o plantio. A semeadura geralmente é feita em sementeiras e o transplante das mudas para o local definitivo ocorre entre 40 e 60 dias após a semeadura. A germinação das sementes normalmente ocorre entre uma e duas semanas.

Os pequenos bulbos são plantados diretamente no local definitivo, a uma profundidade de 2 ou 3 cm.

O espaçamento recomendado varia com a cultivar e as condições de cultivo, indo geralmente de 25 a 45 cm entre as linhas de plantio e de 10 a 15 cm entre plantas.
Tratos culturais

A presença de plantas invasoras prejudica muito as mudas de cebola, assim estas devem ser eliminadas regularmente até o completo crescimento da planta, tomando o cuidado de não causar danos para as mudas.
 
 

Colheita

O tempo necessário para fazer a colheita da cebola varia muito, podendo ocorrer de 85 dias a quase 300 dias após a semeadura, e depende da cultivar utilizada, da região onde o plantio é realizado e da estação do ano em que cebola é cultivada.

Para consumo imediato, arranque os bulbos quando necessário em qualquer estágio de desenvolvimento. Para armazenar os bulbos por até alguns meses (geralmente de 3 a 6 meses, dependendo da cultivar e das condições de cura e armazenagem), espere até que as folhas mais velhas fiquem secas e os bulbos adquiram a cor externa característica da cultivar utilizada. Arranque a planta inteira, sem que as folhas se soltem do bulbo. A cura é o processo em que a cebola perde o excesso de água. Consiste em deixar as cebolas secando ao sol por 3 a 10 dias, sendo menos dias em regiões quentes e de alta insolação e 10 dias em regiões de alta latitude e menor insolação. Após este período, quando as folhas e a camada externa dos bulbos estiverem completamente secas, as cebolas podem ser armazenadas em locais frescos e secos, em tranças feitas com as próprias folhas, amarradas em varais de madeira ou bambu, ou em caixotes, cortando as folhas e deixando apenas os bulbos. É importante para a conservação das cebolas manter os bulbos secos e com boa ventilação.
 
 
 
Fonte: https://hortas.info/como-plantar-cebola