sábado, 7 de julho de 2018

Plantas e seus benefícios - Barba de barata



Barba de barata

A barba-de-barata apresenta os alcaloides como os seus princípios ativos e também possui seiva tóxica. Conheça as propriedades e os benefícios do vegetal.


A barba-de-barata, de nome científico Caesalpinia pulcherrima, é uma árvore (ou arbusto lenhoso, de acordo com alguns autores) de pequeno porte que pertence à família das Fabaceae (leguminosas).

Nativa da América Central, é também conhecida por outras denominações, como brio-de-estudante, árvore-da-ave-do-paraíso, chagueira, flor-de-pavão, flamboyanzinho, flamboyant-mirim ou asa-de-barata.
Características da barba-de-barata

A barba-de-barata é rápido crescimento e apresenta folhas recompostas com pequenos e permanentes folíolos; a copa tem um formato arredondado e pode alcançar até 4 metros de alturas.



Foto: depositphotos

Possui flores de coloração vermelhas, alaranjadas ou amarelas, que são dispostas em cachos paniculares; o seu fruto é do tipo legume, ou vagem, tendo a época de frutificação entre os meses de maio e junho.

A barba-de-barata apresenta os alcaloides como os seus princípios ativos e também possui seiva tóxica.
As propriedades medicinais e os benefícios

Dentre as propriedades medicinais da barba-de-barata estão a sua ação emenagoga, excitante, febrífuga, laxante, tônica, purgativa e odontálgica. Além disso, esta espécie é abortiva e também contém seiva tóxica.

Devido às suas propriedades, esta árvore é indicada para tratar angina tonsilar e catarro pulmonar. Trata-se de uma espécie susceptível à broca e que também é indicada para a arborização urbana, devido ao seu pequeno porte e à sua raiz pivotante.
Contraindicações e cuidados

A barba-de-barata é extremamente tóxica e, por este motivo, deve ser manuseada e utilizada apenas sob orientação e acompanhamento médico.

A ingestão das vagens ou sementes provoca diversos efeitos, tais como intensa gastrinterites com vômitos, diarreia e cólicas abdominais. Às vezes pode ocorrer distúrbios hidroeletrolíticos.

Devido às propriedades irritantes desta planta, a lavagem gástrica deve ser realizada com muita cautela, e o tratamento é sintomático, podendo incluir a administração de demulcentes e anti-espasmódicos. A ingestão de líquidos também deve ser em quantidades adequadas para evitar desidratação.

Lembre-se que o uso de plantas pode ser muito perigoso para a sua saúde, pois muitas deles, inclusive a barba-de-barata contém substâncias muito tóxicas. Sempre consulte um especialista antes de iniciar qualquer tratamento, seja ele natural ou não.
Fonte: https://www.beneficiosdasplantas.com.br/barba-de-barata/

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Cana de macaco - Essa planta é conhecida por ser eficiente contra hérnias

O nome científico da cana de macaco é Costus spiralis Roscoe, mas também é conhecida popularmente por cana-do-brejo. Essa erva ereta tem origem brasileira e possui folhas grandes.

O fruto da cana de macaco é alongado e suas sementes também o são. Suas hastes podem chegar até dois metros de altura.

Qual é a composição da cana de macaco?

As partes da planta utilizadas para fins medicinais são as folhas frescas e as hastes. De acordo com o blog Remédio Caseiro, essas partes são ricas em flavonoides glicosilados, compostos fenólicos, pectina, ácidos orgânicos, mucilagens, óleo essencial, β-sitosterol, saponinas, resinas, taninos e substâncias albuminoides.



Essa planta pode atuar no tratamento de hérnias (Foto: depositphotos)
 Para que serve o chá de cana de macaco?

Da cana de macaco é possível extrair não só o chá, como também tinturas, extratos e cataplasmas. Segundo o Dicionário Terminológico Bilíngue de Plantas da Universidade de São Paulo, as propriedades da cana de macaco são: diurética, podendo ser utilizada no tratamento de tosses, nefrites e tumores. Também pode ser aliada no tratamento de problemas na bexiga, nos rins e de hérnia.

Já o blog Remédio Caseiro lembra que a planta tem ação anti-hérpica, analgésica e anti-inflamatória. O artigo garante ainda que essas são propriedades comprovadas por pesquisas. Isso acontece graças à presença dos flavonoides glicosilados.

Outras propriedades atuam no tratamento da pressão arterial e na contenção de batimentos cardíacos muito rápidos.

Veja também: Cana do Brejo

Como preparar a cana de macaco?

Agora que você já sabe qual é a composição da cana de macaco e as suas propriedades, veja como preparar um chá super prático da erva:
Ingredientes
1 litro de água;
20 gramas de cana de macaco.
Modo de preparo

Coloque um litro de água para ferver. Quando isso acontecer adicione as 20 gramas de cana de macaco à panela. Deixe ferver juntos por, aproximadamente, cinco minutos. Depois desse tempo, a mistura deve apurar por 10 minutos antes de ser consumida. Consuma três xícaras por dia antes das principais refeições.
Cataplasma de cana de macaco

Outra forma de usar a cana de macaco é como cataplasma, que é uma espécie de pasta que pode ser aplicada em cima de ferimentos e infecções subcutâneas, como hérnias. Veja como preparar um:

Ingredientes


Folhas ou haste seca de cana de macaco;
Água.


Modo de preparo

Moa em um liquidificador as folhas ou a haste seca da cana de macaco. Quando ela se transformar em um pó, coloque-a em um recipiente e, em seguida, adicione água para formar uma pasta e aplique-a sobre a hérnia.


Fonte: https://www.beneficiosdasplantas.com.br/cana-de-macaco-2/

Êritreia - Conheça de onde vem essa planta e seus benefícios

A planta êritreia é chamada cientificamente de Erythrea centaurium. Ela é uma planta herbácea que faz parte da família das Gentianaceae. Conhecida também pelos nomes de centáurea-menor, pequena centaura ou quina-da-europa, essa planta é bastante utilizada pela fitoterapia ou na medicina alternativa.

A origem da êritreia é na Europa mediterrânea. Ela cresce muito bem em solos pobres, em áreas secas, às margens das florestas.

Seu desenvolvimento ocorre até duas vezes ao ano. Sua altura pode chegar até 50 centímetros. Em relação aos aspectos físicos da Êritreia, ela tem folhas verdes e lisas, as flores têm pétalas rosadas de até 8 milímetros.


Essa planta também é conhecida por centáurea-menor, pequena centaura ou quina-da-europa (Foto: depositphotos)

Ela é utilizada para fins depurativos e aperitivos. O primeiro significa que o chá da Êritreia serve para purificar o organismo das toxinas e resíduos, já o segundo ajuda as pessoas a terem mais vontade de comer, abrindo o apetite.

Como fazer o chá de Êritreia

Ingredientes
500 ml de água filtrada;
8 gramas de raiz de genciana;
12 gramas de trevo-d ’água;
12 gramas de eritreia.
Modo de preparo

Ferva os 500 ml de água filtrada. Quando ela começar a evaporar, desligue o fogo e adicione os demais ingredientes: oito gramas de raiz de genciana, 12 gramas de trevo-d ’água e as 12 gramas de eritreia.

Deixe-os dentro da panela por 12 horas para depurar bem. Depois desse tempo, coe a mistura e consuma uma xícara de chá de Êritreia antes das principiais refeições do dia.
 
Como fazer a quina de Êritreia

Ingredientes
50 gramas de flores de eritreia;
1 litro de vinho branco açucarado.
Modo de preparo

Macere as 50 gramas de flores de eritreia junto a um litro de vinho branco açucarado. Deixe apurar por uma hora em recipiente fechado. Depois coe e tome meio copo até três vezes por dia.

Conheça algumas plantas proibidas

Mesmo não sendo muito encontrada no Brasil, a êritreia pode ser manipulada sob orientação de profissionais especializados.

Porém, existem algumas plantas que não podem ser cultivadas, tão pouco consumidas. Isso porque elas são tóxicas ou venenosas e é melhor você evitar. Você já ouviu falar nelas?

Hortência: elas são plantas bonitas e ornamentais, porém há de se ter a maior atenção, pois uma substância presenta nas flores é venenosa.

Sálvia: apesar de uma espécie da sálvia ser muito utilizada na culinária, um tipo chamado de saliva divinorim pode fazer muito mal se consumido. As demais espécies são empregadas como anti-inflamatórios e em produtos de beleza.

Imbé: ou philodendron, é uma planta ornamental. Todavia, ela produz um líquido muito perigoso que irrita a pele e os olhos. Se esse líquido for levado à boca, ele pode causar falta de ar grave.

Tulipas: essas flores são lindas demais, não é mesmo? Embora signifiquem um perigo para quem tem animais domésticos. Elas são tóxicas para gatinhos e podem causar diarreia e vômito.

Palmeira Sagu: geralmente faz parte do paisagismo de inúmeros jardins, a palmeira Sagu pode até levar à morte animais que comem suas folhas. O melhor é manter a planta longe do contato humano e animal.
 
Fonte: https://www.beneficiosdasplantas.com.br/eritreia/

10 motivos para ter mais plantas em casa


Elas equilibram a umidade do ambiente, limpam o ar e ajudam a relaxar o corpo.


(Foto: Flickr/CCommons)


1. Elas ajudam a relaxar
Tudo o que você precisa é de flores com pétalas roxas, como as violetas. A cor é tranquilizante e ajuda a diminuir as doses de adrenalina do corpo. Como resultado, os níveis de energia crescem e o cérebro recebe mais oxigênio, o que ajuda a relaxar.


(Foto: Lufe Gomes/Editora Globo)

2. São umidificadores naturais
Em vez de usar um umidificador mecânico, coloque algumas samambaias espalhadas pela casa. Durante a transpiração, as gotículas de água hidratam o ar do ambiente.
(Foto: Flickr/CCommons)

3. Têm poderes curativos
Uma pesquisa do National Institutes of Health, a babosa (aloe vera) era chamada pelos egípcios de a "planta da imortalidade". Eles utilizavam a espécie para curar diversas doenças. Hoje em dia, é comum ver pessoas usando o gel que a planta solta em queimaduras solares e outras feridas para aliviar as dores.

(Foto: Flickr/CCommons)

4. Inspiram criatividade
Se um dia você for acometido por um bloqueio criativo, vá para um local com muito verde. É o que aconselha Justin Hancock, especialista em jardins da Costa Farms. Folhas coloridas, como as da espécie cróton, inspiram e energizam o que está ao redor - inclusive você!
(Foto: Flickr/CCommons)

5. Minimizam alergias
Se você tem crises alérgicas com frequência, coloque alguns clorofitos pela casa. As folhas dessa planta absorvem partículas alergênicas, como poeira, e em pouco tempo essa espécie pode eliminar boa parte das toxinas do ambiente.
(Foto: Flickr/CCommons)

6. Limpam o ar
Se você quer um ambiente mais limpo e melhor para respirar, aposte na espécie hera. Segundo os cientistas da NASA, essas plantas filtram o ar porque é a que melhor absorve formaldeído, composto orgânico volátil que é muito tóxico à saúde.
(Foto: Getty Images/iStockphoto)

7. Fornecem energia
A cor vermelha é bastante estimulante, aumenta o apetite e dá um gás na energia. A espécie aglaonema provém todas essas coisas na sua casa. Deixe-a no banheiro para que ela te estimule enquanto se arruma para sair de casa.

(Foto: Flickr/CCommons)

8. Ajudam na concentração
Um estudo da universidade inglesa Royal College of Agriculture descobriu que estudantes tiveram 70% mais atenção quando estavam em um ambiente com plantas. Muitas são as espécies que sobrevivem a espaços fechados e com pouca luz, como dentro de escritórios. Um exemplo é o bambu, que é bastante usado na técnica chinesa de Feng Shui.
(Foto: Flickr/CCommons)

9. Diminuem o estresse
De acordo com um artigo do Journal of Environmental Psychology, ter plantas com flores ajuda a diminuir os níveis de estresse. Uma opção são os antúrios que têm flores exuberantes.

10. Acalmam os olhos
Muitas pessoas acreditam que tudo que você tem a fazer é olhar para uma planta quando seus olhos estão irritados ou cansados, como quando ficamos horas na frente de um computador, para aliviar a tensão ocular. Uma boa é escolher a plantinha jiboia.
 
Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/noticia/2017/01/10-motivos-para-ter-mais-plantas-em-casa.html

6 dicas para incrementar seu jardim!


Pérgola, vasos na parede, horta... Há mil maneiras de deixar o jardim mais convidativo. Elegemos seis delas para você se animar e começar o projeto de sua área externa – incluem-se aqui varandas! – agora mesmo.


1. Teto ventilado
 
2. Teto ventilado (Foto: Pedro Abude/Editora Globo)
 


A pérgola pode ser uma bela solução para varandas, como propôs a paisagista Paula Galbi. Para fugir do lugar-comum, a profissional desenhou um modelo de cumaru, executado pela Flora e Arte, com base em formato de caixa de um lado e treliça do outro. Ferro e bambu são outros materiais comuns para a criação de pérgolas. O ferro dá um visual mais sofisticado. A madeira permite acabamentos variados. Ecológico e leve, o bambu é mais indicado para modelos suspensos – de preferência, por cabos de aço. Independentemente do material, vale aplicar um verniz que proteja a peça de intempéries e chumbar a estrutura no piso ou na parede.
 
2. Parede de escalada

2. Parede escalada (Foto: Edu Castello/Editora Globo)


Quer ter um efeito parecido com o dos jardins verticais sem gastar tanto? Coloque vasos na parede! Para ficar ainda melhor, acrescente uma textura diferente ao espaço, como fez Odilon Claro. O paisagista usou ripas de madeira de demolição e criou uma composição com caixas de aço galvanizado e vasos de cerâmica recheados de samambaias e peperômias. Ao escolher os vasos, verifique se têm mesmo furos no fundo, para que a água excedente da rega não fique acumulada e apodreça as raízes. Forre a base com uma pequena camada de pedras ou argila expandida e, sobre ela, posicione uma manta de poliéster. Só então coloque o substrato e a muda: 2/3 de terra comum e 1/3 de adubo orgânico é uma boa mistura. Para que a terra fique mais drenada, acrescente também um pouco de areia. Atente a este detalhe: a superfície da planta deve ficar no mesmo nível da boca do vaso.
 
 
3. Orgânicos em casa
 
 
3. Orgânicos em casa (Foto: Pedro Abude/Editora Globo)

Ter folhas verdes frescas, ervas para um chá da tarde e temperos sempre à mão é uma delícia. E o melhor de tudo: sem agrotóxicos. Se você ainda não possui uma horta em casa, saiba que não há empecilhos, nem mesmo de tamanho, para planejar a sua. Vale plantar as mudas em cachepôs de aço galvanizado, em canteiros de terra, no quintal ou em vasos, como no projeto da paisagista Juliana Freitas. Os temperos – neste caso, decorativos – ficam apoiados em um painel treliçado com bandejinhas, executado pela Marcenaria Bretas. Analise com cuidado o local que receberá os temperos, pois o sol é um fator importantíssimo. As hortaliças devem receber luz natural durante a manhã ou à tarde por pelo menos quatro horas diárias. Importante: adube mensalmente com composto orgânico para renovar os suprimentos das plantas.
 
 
4. Rejeição zero
 
 
4. Rejeição zero (Foto: Edu Castello/Editora Globo)


Gordinhas e fáceis de cuidar, as suculentas são ótimas opções para jardineiros de primeira viagem. Em geral, essa família de espécies pede regas semanais, mas preste atenção nos sinais. Se perceber que a planta está murchando, aumente a quantidade de água; se as folhas da base começarem a apodrecer, diminua. Importante: a água deve ser direcionada para a terra, nunca para as folhas. Caso a suculenta fique pálida e fina, é porque não está recebendo a quantidade necessária de luz. Montar tinas com exemplares diferentes, como fez a paisagista Paula Galbi, é uma ótima maneira de compor mais de um vaso dessa família, mas atente para que as mais altas não façam sombra sobre as menores. Para proporcionar o crescimento por igual, gire o vaso de tempos em tempos.
 
 
 5. Um banco, uma prosa...
 
 
5. Um banco, uma prosa...(Foto: Pedro Abude/Editora Globo)


Um jardim não é só feito de plantas. É preciso curti-lo com a família e os amigos. E, por isso, vale a pena colocar um banco ou algumas cadeiras entre as espécies. Neste projeto, os paisagistas Fabio Vincenzo, da Jardineria Green Art Paisagismo, e Izabel Possatto optaram por duas espreguiçadeiras vermelhas com um banquinho de apoio. A unha-de-gato, que tomou conta do muro lateral, e a jabuticabeira com forração de tapete inglês completam o clima bucólico do quintal. Se a metragem permitir, invista também em uma mesa para refeições. Seus cafés da manhã ficarão muito mais gostosos ao ar livre.
 
 
 6. Passeio sem pressa
 
6. Passeio sem pressa (Foto: Edu Castello/Editora Globo)


Para incentivar a interação com o jardim, crie caminhos pelo quintal, como fez o paisagista Roberto Riscala. O efeito fica ainda melhor se o passeio ganha desenho sinuoso. Já que as plantas e gramas não aguentam o pisoteio constante, opte por seixos, cruzetas, deques, pedriscos ou pisos drenantes e intertravados para formar as demarcações de espaço e posicione as espécies ao redor desses caminhos. Como as áreas de circulação costumam ser estreitas, evite espécies com espinhos e folhas pontiagudas, como iuca, cica e dasilirium. Opte por aquelas que podem ser controláveis com poda, como murta, tumbérgia-arbustiva, podocarpo e nandina. Mas fique atento ao grau de insolação da área antes de escolher.
 
Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/noticia/2014/11/6-dicas-para-incrementar-seu-jardim.html