As dálias são plantas cujas inflorescências variam bastante em forma, tamanho e cores. De inflorescências com aproximadamente 5 cm a inflorescências com mais de 30 cm de diâmetro, e cores que excluem apenas o azul, atualmente há dezenas de milhares de cultivares de dálias. Quanto à forma das inflorescências, as dálias são normalmente classificadas em tipos básicos, sendo alguns dos mais comuns os tipos simples, anêmona, cactos, semicactos, colarete, pompom, bola e decorativa.
Quanto as plantas, há desde as que atingem aproximadamente 30 cm a plantas que ultrapassam os 2 m de altura. Pode ser difícil distinguir as espécies de dália, dada a grande variabilidade das plantas e o enorme número de híbridos existentes. Por conta disso, muitas vezes a única informação disponível ao comprar sementes ou mudas é o nome do cultivar, sem haver nenhuma referência a espécie da dália.
As dálias já eram cultivadas pelos povos indígenas do México antes das viagens marítimas europeias à América, pois suas raízes tuberosas eram utilizadas como alimento. O nome dália foi cunhado como uma homenagem ao botânico sueco Anders Dahl, que foi um dos estudantes do botânico e taxonomista Carolus Linnaeus, e que faleceu aos 38 anos em 1789, o mesmo ano em que as primeiras dálias chegaram a Europa.
Denominação científica:
Espécies e híbridos do gênero Dahlia.
Origem: México e América central.
Clima
Podem ser cultivadas em diversos tipos de clima, mas crescem melhor com temperaturas entre 13°C e 25°C. Não suportam baixas temperaturas e geadas.
Iluminação:
Luz solar direta pelo menos por algumas horas diariamente.
Irrigação:
O solo deve permanecer sempre úmido, mas sem ficar encharcado.
Solo:
O ideal é um solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica e com pH entre 6,5 e 7.
Época de floração:
Do final da primavera ao outono, dependendo da região.
Ciclo de cultivo
Plantas perenes, mas são algumas vezes cultivadas como anuais, dependendo do clima da região.
Propagação:
Por sementes: as sementes podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras, transplantando as mudas com cuidado quando estas têm aproximadamente 8 cm de altura. As sementes devem ser semeadas a no máximo 0,5 cm de profundidade. A germinação das sementes pode demorar de uma até três semanas.
Plantando as raízes tuberosas. Adquirir raízes tuberosas é o ideal para conseguir um cultivar desejado, pois as plantas oriundas de sementes podem ser diferentes das plantas-mãe. Cada raiz tuberosa utilizada no plantio deve conter pelo menos uma gema ou “olho”. As raízes tuberosas devem ser enterradas a uma profundidade de 5 a 15 cm.
Por estaquia, plantando ramos basais cortados rentes ao solo.
Espaçamento recomendado entre plantas
30 cm a 1 m, dependendo do tamanho do cultivar.
Fonte:
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