segunda-feira, 25 de abril de 2016

A CIÊNCIA CONFIRMA, O "AÇAFRÃO" É EFETIVO COMO 14 MEDICAMENTOS.



O açafrão é uma das plantas mais exaustivamente pesquisadas até hoje. Suas propriedades medicinais e componentes (principalmente curcumina) têm sido objeto de mais de 5.600 estudos biomédicos revisados por pares e publicados. Na verdade, o nosso projeto de pesquisa ao longo de cinco anos sobre essa planta sagrada revelou mais de 600 aplicações potenciais preventivas e terapêuticas, bem como 175 efeitos fisiológicos benéficos distintos.
Dada a grande densidade de pesquisa realizada sobre essa notável especiaria, não é de admirar que um número crescente de estudos concluiu que ela pode apresentar inúmeros benefícios:


Um estudo de 2008 publicado na journal Drugs em R&D descobriu que uma preparação padronizada de curcuminoides em comparação ao medicamento comercial sobre a disfunção endotelial, patologia subjacente das veias sanguíneas que impulsiona a arterosclerose, em associação com reduções na inflamação e estresse oxidativo em pacientes diabéticos tipo 2.
Um estudo de 1999 publicado na revista Phytotherapy Researchdescobriu que o polifenol primário do pigmento do açafrão, acurcumina, é comparado favoravelmente a anti-inflamatórios na gestão de uveíte anterior crônica, uma doença inflamatória do olho. Um estudo de 2008 publicado em Critical Care Medicine descobriu que a curcumina é comparada favoravelmente com os medicamentos comerciais no modelo animal como uma terapia alternativa para proteger lesão pulmonar associada ao transplante através da diminuição de genes inflamatórios. Um estudo anterior de 2003, publicado no Cancer Letters encontrou o mesmo medicamento também comparado em um modelo deisquemia e reperfusão pulmonar.


Um estudo de 2011 publicado na revista Acta Polonia e Pharmaceutica descobriu que a curcumina é comparada favoravelmente a antidepressivos para reduzir o comportamento depressivo em modelo animal.


Um estudo de 1986, in vitro e ex vivo publicado no journal Arzneimittelforschung constatou que a curcumina tem efeitos moduladores de prostaciclina e antiplaquetas, indicando que pode ter valor em pacientes com tendência para a trombose vascular e exigindo terapia para artrite.
Um estudo de 2004 publicado na revista Oncogene descobriu que a curcumina (assim como resveratrol) eram eficazes ao exercer atividades anti-inflamatórias e antiproliferativas contra as células tumorais.


Um estudo de 2007 publicado no International Journal of Cancer descobriu que a curcumina pode atuar como agente antiproliferativo em linhas de células colorretais.
Um estudo de 2009 publicado na revista Biochemistry and Biophysical Research Community explorou como a curcumina pode ser valiosa no tratamento de diabetes, afirmando que ela ativa a AMPK (que aumenta a absorção de glicose) e suprime a expressão do gene gliconeogênico (que suprime a produção de glicose no fígado) em células de hepatoma.


Outra forma em que a curcumina e seus componentes revelam as suas propriedades terapêuticas notáveis está na investigação em cânceres resistentes a medicamentos ou a múltiplos medicamentos.


Foi descoberto que cerca de 54 estudos indicam que a curcumina pode induzir a morte celular ou sensibilizar linhagens de células cancerosas resistentes a medicamentos.


Considerando o histórico do açafrão (curcumina), tendo sido usado tanto como alimento e medicamento em uma ampla gama de culturas, há milhares de anos, um forte argumento pode ser feito para se usar a curcumina como uma alternativa de medicamentos ou adjuvante no tratamento do câncer.


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