quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CONCEITO DE AROMATERAPIA NA ESTÉTICA

Além das propriedades medicinais e terapêuticas, os óleos essenciais tem sido largamente utilizados na cosmética moderna, pois resultados de equilíbrio, regeneração e rejuvenescimento celular são apresentados na maioria deles. Possuem como  característica principal a remoção de células mortas, a drenagem de líquidos, o balanceamento da oleosidade da pele e do couro cabeludo; o auxílio e a cura de inflamações, como celulite e acne, por exemplo. 


Os óleos essenciais podem ser preparados individualmente por intermédio de carreadores ou, simplesmente, acrescentados a produtos neutros de sua preferência (shampoos, condicionadores, hidratantes, etc.). Em todos os processos de mistura deve-se respeitar a proporção de 1% para produtos faciais, 2% para o uso no corpo inteiro e até 4% para os localizados (abdômen, nádegas, etc).  Os óleos essenciais podem ser empregados sozinhos ou em sinergia e, neste caso, aconselha-se a utilizar no máximo três tipos diferentes.

Veja o resumo das características na cosmética dos óleos descritos no formulário:
Pele do rosto ou do corpo:
Normal: esclaréia, gerênio, lavanda;
Seca: alecrim, esclaréia, rosa;
Oleosa: bergamota, esclaréia, gerênio, lavanda;
Sensível: lavanda, rosa, sândalo;
Acne: lavanda, tea-tree;
Celulite: bergamota, alecrim, junípero, gerênio, grapefruit;
Estrias: alecrim, gerânio;
Antissinais: rosa, olíbano, lavanda;
Pés: gerânio, tea-tree;
Cabelos:
     Normais: lavanda;
     Secos: rosa, esclaréia;
     Oleosos: alecrim, lavanda, tea-tree;
     Queda: alecrim, lavanda, tea-tree, cedro;
     Crescimento: esclaréia, gerânio, ylang-ylang
     Caspa: alecrim, esclaréia, tea-tree;
     Piolho: gerânio, tea-tree
Principais propriedades medicinais de outros óleos essenciais para pele, corpo ou cabelo:
Benjoim (Styrax benzoin): trata pele ressecada, seca ou ferida;
Bétula (Betula allerghaniensis): combate caspa, psoríase, celulite e gordura localizada;
Camomila romana (Anthemis nobilis): bom para pele sensível, ferida, acne, psoríase;
Canela (Cinnamomum zeylanicum) tonificador, antiverruga;
Capim-limão (Cymbopogon citratus) eficaz para pele oleosa, acne, limpeza;
Cedro (Cedrus atlantica): combate acne, sarna, seborréia, caspa, alopecia;
Cipreste (Cupressus sempervirens): trata pele madura, sudorese, celulite;
Erva-doce (Foeniculum vulgare): regenerador, tonificador, antissinais;
Eucalipto glóbulus (Eucalyptus globulus): bom contra pele congestionada, celulite, erupção;
Gengibre (Zingiber offficinalis): descongestionante, antissinais;
Hissopo (Hyssopus officinalis): renovador, regenerador celular;
Hortelã-pimenta (Mentha piperita): combate caspa, cravos, sarna, oleosidade;
Jasmim (Jasminum officinalis): alivia a pele seca, marcas de expressão;
Junípero (Juniperus communis):  trata pele oleosa, acne, celulite, psoríase, seborréia;

Laranja (Citrus sinensis): bom para pele seca, rugas, dermatite, toxinas linfáticas;
Limão (Citrus limonum): removedor de células mortas, calos e verrugas;
Louro (Laurus nobilis): anticaspa, tônico e crescimento capilar, antissinais;
Mandarina (Citrus madurensis): alivia marcas de expressão, sinais;
Manjericão (Ocimun basilicum): bom para pele cansada ou maltratada, acne;
Melissa (Melissa officinalis): eficaz para cabelo oleoso, calvície;
Mirra (Commiphora myrrha): bom para pele sensível e rachada, degeneração, estrias;
Olíbano (Boswellia carteri): combate a pele cansada, rugas, espinhas;
Pau-rosa (Aniba rosaeodara): bom para pele sensível, rugas, sinais;
Sálvia esclaréia (Salvia esclarea): trata poros dilatados, cabelo opaco, psoríase;
Sândalo Amiris (Amyris balsamifera): trata pele desidratada, sensível, envelhecida, rugas, acne;
Tangerina (Citrus reticulata): tônico celular, antissinais, antirrugas;
Tomilho (Thymus vulgaris): tônico capilar, bom contra caspa, queda de cabelo;
Ylang-Ylang (Cananga odorata): bom para pele seca e oleosa, eficaz tônico capilar;
É possível ainda, combinar os óleos essenciais com argilas e hidrolatos, que são escolhidos de acordo com as necessidades de cada cliente. Vale lembrar que os óleos acima sugeridos fazem parte de um repertório básico; o que não impede que sejam empregados outros óleos com efeito similar. E, antes de utilizá-los, fique sempre atento às contraindicações de cada óleo essencial. Em caso de dúvidas, procure um profissional da área.

Referência:
NAIFF, Nei. Curso Completo de Terapia Holística e Complementar. Rio de Janeiro: Nova Era, 2009.
 
Fonte: http://aromasvitais.blogspot.com.br/2013/01/aromaterapia-na-estetica.html?view=flipcard

OFICINA DE NATAL!!! AROMAS DO CUMBUCO


ÓLEO DE COCO - PROPRIEDADES





Muitos devem ter notado que o óleo de coco foi o assunto deste verão. O óleo de coco entrou para a lista dos dez melhores alimentos do mundo e se tornou um dos mais falados nos últimos tempos. Afinal, quando consumido da maneira correta, ele ajuda a reduzir a fome e ainda a queimar gordurinhas. A revista PENSE LEVE publicou em 15/01/2008 uma matéria sobre os benefícios do óleo de coco extra virgem no processo de emagrecimento. E este ano, em 16 de janeiro, a revista BOA FORMA aproveitou a onda do óleo de coco e respondeu as principais dúvidas das leitoras sobre o assunto. Veja aqui os destaques destas reportagens

O QUE É O ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM?

O óleo de coco extra virgem é um produto natural de origem vegetal da espécie Cocos nucifera. É prensado a frio, não é submetido ao processo de refinamento e desodorização, sendo extraído a partir do leite de coco por processos físicos, passando pelas etapas de prensagem e filtração.
É um alimento complementar com inúmeras propriedades benéficas para a saúde, proporcionando fortalecimento do sistema imunológico, facilitando a digestão e a absorção de nutrientes.

Quando submetido a altas temperaturas, o óleo de coco extra virgem não perde suas características nutricionais, sendo considerado um óleo estável. É também considerado o mais saudável para cozinhar, não apresentando gordura trans gerada pelo processo de hidrogenação, que está presente em todos os óleos de origem vegetal, como os de soja, canola, milho e até o de oliva, que é considerado o óleo mais saudável.

O óleo de coco extra virgem não é um medicamento, e sim um alimento complementar coadjuvante na prevenção de diversas doenças. Por isso, deve ser consumido diariamente para que o organismo obtenha uma reserva de ácidos graxos, presentes no óleo de coco.
Segundo o Dr. Bruce Fife, autor do livro The Coconut Oil Miracle, devem ser ingeridas de três a quatro colheres de sopa por dia. Mas, nas primeiras semanas, aconselhamos tomar uma colher de sopa antes do café da manhã, para que o organismo se adapte.


A GORDURA QUE EMAGRECE





A dieta, em si, não difere muito das outras. A pessoa precisa ape­nas diminuir o consumo de carboidrato e incluir o óleo de coco na die­ta. "São três colheres da gordura ao dia — pura, derretida no preparo dos alimentos, no café-da-manhã (passada no pão). Fica a critério do paciente como ele vai usá-la, mas já é o suficiente para ele sentir os efeitos no organismo", diz o cardiologista e nutrólogo Dr. Sérgio Puppin, que está prestes a lançar o livro Coco, a gordura que salva-vidas, esti­mulado pelo sucesso internacional do livro The Coconuí Diet, da ame­ricana Cherie Calbom, que já é considerado um best-seller mundial.


DIETA DA MODA?
Se é mais uma dieta da moda, nós não sabemos. Isso só o tempo dirá. Com muitos adeptos e outros tantos críticos, o fato é que hoje já se sabe que o óleo de coco possui inúmeras vantagens nutricionais e que seu uso pode, sim, fazer bem à saúde."Ele melhora o sistema imunológico aumentando todas as defesas do organismo", explica a nutricionista Bia Rique, membro da equipe do cirurgião Ivo Pitanguy e representante oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association. Quem usa garante que seus benefícios são recompensadores. Além de auxiliar na perda de peso, tem potente ação imunológica, cura dermatites, reduz o colesterol e por aí vai. Isso porque o óleo extra virgem é retirado a frio do coco e consegue reproduzir natural­mente o ácido láurico, aquele encontrado no leite materno (o famoso colostro, que mata vermes, bactérias e combate as infecções). Outra vantagem é o seu armazenamento. O óleo de coco não fica rançoso e pode durar até três anos em condições estáveis. Insípido, inodoro, incolor e resistente à oxidação, um grama do produto fornece apro­ximadamente 5 kcal. Isso o torna muito mais prático para o uso culi­nário.

COCO 

Sabe aquele coco seco, que está à venda no supermercado? Pois é, amassado com uma colher de óleo de coco extra virgem é ótimo para quem quer emagrecer. O coco estimula a tireóide e tem muitas fibras, é o que melhora o funcionamento do intestino. Com gordura de boa qualidade, a fruta dá saciedade sem prejudicar o coração e é riquíssima em vitaminas, minerais e aminoácidos. Divida o coco em oito partes, guarde na geladeira e coma uma parte por dia.


INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS

Porção de 13 ml (1 colher de sopa)

Quantidade por porção
%VD(*)

Valor energético
110 kcal = 462 kJ
6

Carboidratos
0g
0

Proteínas
0g
0

Gorduras Totais
12 g
22

Gorduras Saturadas
11,2 g
51

Gorduras Trans
0 g
0

Gorduras Monoinsaturadas
0,7g
**

Gorduras Poliinsaturadas
0,2 mg
**

Colesterol
0 mg
0

Fibra Alimentar
0 mg
0

Sódio
0 mg
0

QUÍMICA E PROPRIEDADES DO ÓLEO DE COCO
Dr.Luis Meireles:Nutrição Funcional e Esportiva CRN:8424
Dr. Arnoldo Velloso: Neurologista, Geriatra e Nutrólogo - CRMDF 211

O coco é um alimento subestimado na alimentação moderna. Trata-se primariamente de um alimento funcional. Alimentos funcionais são aqueles que promovem benefícios à saúde que vão além da simples função nutritiva. É exatamente o que o coco e seus produtos (coco desidratado e óleo de coco) são.

São encontradas diversas substâncias no óleo de coco, entre elas os ácidos graxos essenciais (que recebem o nome de essenciais porque não são produzidos pelo organismo e são de maior importância para a saúde) e o glicerol – com ele o corpo produz ácidos graxos saturados e insaturados de acordo com suas necessidades. O óleo de coco extra virgem apresenta um alto índice de ácido láurico, mirístico e caprílico, entre outros. Segundo a Dra. Mary Enig, especialista em gorduras, o ácido láurico é um ácido graxo de cadeia média, que é transformado em monolaurina no corpo humano. A monolaurina é antiviral, antibacteriana e destrói vírus revestidos de lipídeos e diferentes bactérias patogênicas, incluindo a Helicobacter Pylori.





Como alimentos funcionais, eles provêem energia e matéria-prima para a construção de ácidos graxos que possuem ação antimicrobiana no organismo humano. Aproximadamente 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, um ácido graxo de cadeia média que, no corpo humano, é transformado em monolaurina, um monoglicerídeo que possui ação anti-viral, anti-bacteriana e anti-protozoária, usado pelo organismo para destruir a camada lipídica de vários microorganismos como HIV, herpes, citomegalovirus, influenza, Helicobacter pylori, Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, estreptococos dos grupos A, F e G, Cândida albicans, Chlamydia, Neisseria ghonorreae, Giárdia, entre outros. Por outro lado, a monolaurina parece não exercer nenhum efeito sobre as bactérias colonizadoras do intestino, apenas em bactérias potencialmente patogênicas.

Seis a sete por cento dos ácidos graxos do coco são compostos pelo ácido cáprico, também transformado no organismo humano, a monocaprina, e também com propriedades antimicrobianas contra HIV, Chlamydia e herpes. A gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunitária contra fungos, bactérias e protozoários; também se mostrou benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardíacas. Uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de mortalidade ou morbidade por doença coronariana, uma vez que, tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol (“colesterol bom”).

O óleo do coco extra virgem é livre de gordura trans e possui alto teor de ácidos graxos de cadeia média (ácido láurico), idênticos aos encontrados no leite humano.Além do mais, reduz o risco de doença cardíaca e coronariana, reduz o risco de câncer, regulariza o ritmo intestinal, ajuda a controlar o diabetes, aumenta os níveis de energia, melhora a digestão e absorção de nutrientes, aumenta o metabolismo, ajuda na perda de peso (ação “fat burner”), ajuda a prevenir a osteoporose, mantém a pele macia e previne o envelhecimento precoce.
Outros óleos vegetais são compostos basicamente de ácidos graxos de cadeia longa e armazenados no organismo como gordura corporal, ao contrário do óleo de coco, naturalmente usado como energia para o metabolismo.
Em relação às dúvidas sobre o consumo do óleo de coco, a nutricionista Natália Colombo esclarece:

Quantas colheres de óleo de coco deve consumir para emagrecer?
De duas a quatro colheres de sopa por dia. Foi a quantidade utilizada pelos voluntários que participaram dos estudos científicos que avaliaram o poder do óleo de coco na perda de peso. Mais do que isso, ele pode engordar, principalmente se você não seguir uma dieta com poucas calorias e fugir dos exercícios. Lembre-se de que o óleo de coco é fonte de gordura e, por isso, não é magro: tem 90 calorias em uma colher de sopa.

Posso tomar cápsula no lugar do óleo?
Ainda não existem estudos avaliando o efeito do óleo de coco em cápsula. De qualquer maneira, a recomendação para a perda de peso é de duas a quatro colheres de sopa do óleo por dia ou cerca de 30 gramas. Para atingir essa quantidade em cápsula, você precisa tomar 30 unidades (cada uma tem 1 grama de óleo de coco). É muita cápsula para qualquer pessoa engolir, além de ficar caro.


Ele pode ser usado no preparo da comida, no lugar do óleo tradicional?
Sim. Aliás, o óleo de coco é considerado o mais saudável para cozinhar. Isso porque ele é composto de gordura saturada que se mantêm estável mesmo quando submetida a altas temperaturas. Já os óleos vegetais poli-insaturados, como o de soja, milho, girassol e canola, sofrem alterações durante o aquecimento, o que faz com que apresentem níveis de gordura trans no final do cozimento.

Tem alguma contra-indicação?
Não. O único cuidado é iniciar o consumo gradualmente, evitando que ele estimule excessivamente o intestino.
Fonte: http://aromasvitais.blogspot.com.br/2012/03/oleo-de-coco-propriedades_3400.html?view=flipcard

Referências:
CORAZZA. Sonia. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Senac. 2004
Revista Pense Leve. São Paulo: Editora Grupo Um. Publicado em 15∕01∕2008.
Revista Boa Forma. São Paulo: Editora Abril. Publicado em 16∕01∕2012.
Sites:
http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/oleo-emagrece-623546.shtml
http://lucianefigueira.com/oleo-de-coco/

HORTELÃ PARA REFRESCAR E LEVANTAR O ÂNIMO


Calor? Falta de ânimo? Use hortelã!!!

Neste verão, mesmo as pessoas que gostam do calor vem sofrendo com as altas temperaturas e sensações térmicas elevadíssimas que, em algumas cidades, passou dos 50ºC. Nas torneiras, a água da rua vem fervendo (quando tem água). Os ventiladores já não dão mais conta do recado e nos presenteiam com ar quente (o que acaba piorando a situação) e nem todos podem se dar ao luxo de ficar o dia todo no ar condicionado. Outra característica desses dias muito quentes é a falta de energia. O organismo, muitas vezes responde com queda da pressão arterial, falta de apetite, dificuldades para dormir e , em alguns casos, até respirar. Aos mais calorentos, falta ânimo e vitalidade até para realizar as tarefas mais simples.

Existem algumas soluções simples, naturais e bastante ecológicas para melhorar um pouquinho o nosso conforto térmico. Simples, porque está ao alcance de qualquer pessoa. Naturais, porque você só vai precisar de água, folhas ou óleo essencial de hortelã. E ecológico, porque não não envolve gastos elevados com água ou energia elétrica!

Mas antes, vamos falar um pouquinho sobre nossa protagonista: a hortelã. Sim! A hortelã, pois se trata de um substantivo feminino! Muito bem, vamos lá!

Menta e hortelã são nomes populares para designar espécies de plantas do gênero Mentha. Aqui no Brasil, as espécies mais comuns são Mentha piperita, Mentha spicata e Mentha arvensis.

Segundo Lin Chau Ming, professor de horticultura da Unesp-Botucatu "A confusão (entre as espécies) é comum porque o cruzamento entre as Menthas resulta em plantas parecidas, embora diferentes biologicamente. Isso faz com que os pesquisadores tenham dificuldade em identificar que tipo de Mentha é." Além disso, os nomes variam muito de região para região.

Propriedades gerais e segurança

De modo geral, as hortelãs possuem propriedades descongestionantes, antiespasmódicas, antissépticas, estimulantes, tônicas, antivirais, hepáticas, antitérmicas, estomáquicas, cefálicas e vasoconstritoras. Exceto em elevadas concentrações, não é tóxica nem irritante. Ainda assim, no caso dos óleos essenciais, DEVE-SE EVITAR o uso em gestantes (alguns autores não recomendam seu uso durante toda a gestação, enquanto outros, indicam o uso diluído e moderado), bebês e crianças muito pequenas, pessoas que se utilizam de medicamentos homeopáticos, pessoas com epilepsia ou que tenham histórico de cardiopatia.

Composição

Os óleos essenciais possuem muitos componentes (alguns chegam a 300), os quais apresentam diferentes ações terapêuticas. A principal característica do óleo de hortelã é o seu frescor. Isso se deve à concentração de mentol. Dependendo da espécie de hortelã, as concentrações dos componentes também variam:



Usos

O óleo de hortelã possui uma infinidade de usos (por ex: para combater cólicas, náuseas, dor de cabeça, fadiga muscular, etc..), cada um com diferentes tipos de aplicação, mas hoje vamos nos concentrar em seu uso como potencial refrescante e animador.

Ah! E muito cuidado com algumas dicas de uso que vemos pela internet...principalmente quando se trata de ingestão. A ingestão de óleos essenciais é algo muito sério e, só quem entende MUITO sobre a química e a toxicidade desses óleos e dos efeitos no organismo é que tem propriedade para usá-los dessa forma.

Na França - país que utiliza a ingestão de forma REGULAMENTADA - apenas os médicos tem permissão para indicar a ingestão de ALGUNS óleos essenciais. Portanto, CUIDADO com o que se lê por aí...Hoje mesmo vi um site onde a pessoa recomendava ingerir diariamente 3 a 5 gotas de hortelã-pimenta misturadas a 1/2 copo de água ou suco (??!!). Um absurdo, já que cada gota de hortelã equivale ao poder de 25 xícaras do chá dessa planta...ou seja, uma overdose de hortelã...uma bomba para a mucosa gástrica e para o fígado! Fique atento!

Água aromatizada

Basta acrescentar algumas folhas frescas de hortelã em um copo, jarra ou suqueira com água gelada (com ou sem gás). Você pode também fazer o gelo com a hortelã, colocando as folhas nas forminhas junto com a água. Dá um toque todo especial. Quem quiser também pode acrescentar frutas...fica delicioso e super refrescante !!!


Banhos

De banheira: acrescente em uma banheira cheia, 5 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta*

* Não coloque o óleo diretamente na banheira. Dilua-o em 5 ml de óleo vegetal ou em 1 colher (chá) de mel ou ainda em 1 colher(sopa) de leite em pó.

De chuveiro: Coloque 2 a 3 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta em uma toalha pequena.

Enquanto toma banho, coloque a toalha no seu peito e permita que o calor do chuveiro libere os vapores do óleo essencial. Respire profundamente, relaxe sua mente e veja as mudanças maravilhosas que os óleos essenciais levam a sua mente e a seu corpo. Ao desligar o chuveiro use a mesma toalha para esfregar todo o corpo, especialmente braços e pernas com movimentos em direção ao coração. Isso ajuda a estimular a circulação, o sistema linfático e o sistema imunológico.

Pedilúvio frio

Em 4 litros de água fria, acrescente 2 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta diluídas em 1 colher (chá) de mel. Se desejar, acrescente 1 pedrinha de gelo.

Na piscina

Sim!!! Na piscina!!!

Você vai precisar de 10 a 30 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta para cada 10 mil litros de água. O mais indicado é pré-diluir essas gotas em um pouco de água (50ml) e pouquinho de sabonete líquido (5ml). Assim, o óleo essencial se mescla melhor com a água da piscina, evitando eventuais ardências e irritações. Em exposição direta ao sol, o efeito não durará tanto (10-25 minutos), visto que os óleos essenciais são extremamente voláteis. Mesmo assim, vale muito a pena, pois refresca bastante.

Não utilize de maneira nenhuma (mesmo que o sol esteja fraco!!!), óleos que contenham furanocumarina (laranja amarga, limão, lima, bergamota, grapefruit), pois são altamente fotossensibilizantes e podem manchar e queimar a pele. Agora, se você realmente quiser misturar um óleo cítrico, opte pelos óleos que contenham a sigla LFC (Livre de FuranoCumarina) que indicam que o óleo essencial foi extraído a partir de métodos que retiram este componente, tornando-o mais seguro.



Estas dicas vão te ajudar a refrescar, levantar o ânimo e desanuviar a mente! Vale lembrar mais uma vez que, é muito importante observar as contraindicações de qualquer óleo essencial que você queira utilizar. Aromaterapia é coisa séria! Em caso de dúvidas, consulte um aromaterapeuta qualificado!


Fonte: http://aromasvitais.blogspot.com.br/2015/02/hortela-para-refrescar-e-levantar-o.html?view=flipcard

Sites: (acessados em 11/02//2015)

AROMAFLORA
http://www.aromaflora.com.br/website/artigo.asp?cod=2142&idi=1&moe=206&id=17027

HARMONIE AROMATERAPIA
http://harmoniearomaterapia.com.br/saiba-tudo-sobre-a-ingestao-de-oleos-essenciais/

HORTAS.INFO
http://hortas.info/como-plantar-hortelã

MUNDO ESTRANHO
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-diferenca-entre-menta-e-hortela

Livros:

TISSERAND, Robert. YOUNG, Rodney. Essential Oil Safety: A Guide for Health Care Professionals. London: Churchill Livinstone, 2013.

WOLFFENBÜTTEL. Adriana Nunes. Base da Química dos Óleos Essenciais e Aromaterapia: Abordagem técnica e científica. São Paulo: ROCA, 2010.

Periódicos e artigos científicos:

COCCO, Lilian; DESCHAMPS, Cícero;. MACHADO, Marília P; SCHEER, Agnes P; YAMAMOTO, Carlos. Avaliação de genótipos de Mentha arvensis, Mentha x Piperita e Mentha spp. para a produção de mentol. In: Horticultura Brasileira, vol.31, nº2. Vitória da Conquista Abr/Jun 2013. Acesso em 11/02/2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362013000200002

sábado, 26 de novembro de 2016

Ficha Aromática: Nardo (Nardostachys Jatamansi)



Nome científico: Nardostacys jatamansi
Processo de extração: destilação a vapor
Coloração: amarelo-dourada
Viscosidade: média
Nota perfumística: meio
Persistência da nota inicial: de média a forte
Descrição olfativa: terral, doce, amadeirado, quente, condimentado, agreste.

O nardo é uma planta herbácea, das valerianáceas, cujo rizoma é raiz aromática e já foi muito usada pelos antigos em perfumaria. O nome das espécies Jatamansi é adotado para a erva diretamente do sânscrito.O Nardo Bíblico era um ungüento aromático suntuoso, preservado em caixas de alabastro.

“Então Maria pegou um frasco de nardo puro, que era um perfume caro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E a casa encheu-se com a fragrância do perfume.” (João 12:3)

“Jesus estava à mesa. em Betânia, na casa de Simão, o leproso, quando chegou uma mulher com um vaso feito de alabastro, cheio de perfume de nardo legítimo, de grande valor. quebrando o vaso de alabastro, derramou-lhe o perfume sobre a cabeça.” (Marcos 14:3).

A fragrância, parecida com a do almíscar, é considerada atrativa. É uma planta perenial ereta, que cresce de 10 cm a 60 cm. Suas folhas são alongadas e espatuladas, sésseis, oblongas e subovais. As flores são cor de rosa, azul-rosadas ou violeta-pálido.

Composição: rico em acetato de borneíla, valerianato de isoborneíla, borneol, alcool patchuli, valerianato de trepinila, alfa- e beta-patchuleno, d-nardostachona, aromadendrona, alfa-cadineno e vatarona. Outros constituintes: aristoleno, beta-hidroxipino-resinol, jatanol, lonatin, maaliol, nordol, selinidin. entre outros.

Estes compostos conferem ao óleo de nardo, propriedades antisséptica, antiepasmódica, antimicrobiana, antiinflamatória, antipirética, diurética (borneol), tônico cardíaco e do sistema nervoso.



No campo terapêutico, é um óleo indicado como:

Antibacteriano: esta é uma das propriedades que torna este óleo (e, claro, o nardo), um remédio potente para muitas doenças da pele resultantes de infecções bacterianas. E não só na pele, mas ajuda a diminuir a multiplicação bacteriana no interior do corpo também. Pode ser aplicado nas feridas para protegê-las das infecções bacterianas e é também eficaz na cura de infecções bacterianas na uretra, bexiga, rins, pé de atleta, a cólera, envenenamento por alimentos, choque séptico, tétano etc.

Antifúngico: esta propriedade, auxiliada pela propriedade antibacteriana, faz do óleo essencial de nardo um remédio eficiente para os cuidados com a pele. Ele ajuda a curar doenças causadas por infecções de fungos na pele, tais como intoxicações alimentares por fungos, dermatites, manchas na pele, coceiras, deformação na pele a psoríase, etc.

Antiinflamatório: esta propriedade do nardo, que está presente no seu óleo essencial, faz com que consiga combater quase todos os tipos de inflamações, seja no sistema nervoso, digestivo ou respiratório.

Desodorizante: a fragrância que lembra a terra molhada e musgo do óleo essencial de nardo é muito calmante sobre os nervos e a mente, além de dar uma sensação de conforto. Assim, não admira que tal fragrância seja usada como um desodorizante.

Sedativo: o nardo é um sedativo conhecido e ajuda a manter o equilíbrio físico, mental e psicológico. Ele acalma inflamações no sistema digestivo e nervoso, irritação, problemas nervosos, convulsões, depressões, stress e sentimentos como ansiedade, raiva, pânico, etc. Também acalma problemas cardíacos, como palpitações anormais, inquietação. Este sedativo e relaxante também pode ajudar pessoas que sofrem com insônia.

Uterino: é usado como depurativo para o útero e ovários. Estimula o útero e os ovários e a secreção de hormônios como o estrógeno e progesterona que ajudam a manter a boa saúde e a capacidade reprodutiva desses órgãos.

Outros Benefícios: pode ser usado para tratar alergias, febre, hemorróidas, varizes, dor de angina e para ajudar a regeneração das células, a cura de feridas, circulação do sangue e linfa e secreção de hormônios e enzimas.

No campo psicológico/emocional, aterra e equilibra, traz força e coragem.

Ajuda as pessoas que querem retomar o comando de suas vidas. Prepara o espírito para a passagem, liberando o medo e as mágoas.

É a fragrância do perdão. Auxilia a liberar o passado de grilhões de nossa própria criação, aqueles que nos fazem repetir ações que afetam a liberdade do espírito. Expande a consciência. Perfeito para unções e equilíbrio dos chakras.

Nicholas Culpeper (1652) já afirmava que o nardo “conforta o cérebro”, “auxilia paixões” e ampara o coração fragilizado. Gabriel Mojay, em “Aromatherapy for Healing the Spirit”, reafirma as qualidades curativas do nardo para as feridas emocionais, pois reestabelece o “desânimo e ressentimento com aceitação e compaixão”, fortalece a fé e a serenidade, “transmite o poder da devoção no próprio caminho escolhido”. Muito útil para pessoas que possuem dificuldade para se exprimir, para deixar a vida, o amor e a alegria de viver circular dentro de si. Suas propriedades psicoaromaterápicas ajudam a centrar, equilibrar, encorajar e acalmar. Alivia a ansiedade, o estresse e ajuda a nos desfazer das “amarras” emocionais.

Referências:

CORAZZA, S. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.

Canteiros aromaterapia:
http://canteirosaromaterapia.com/?p=465

Vida Floral:
http://www.vidafloral.com.br/blog/2014/nardo-oleo-essencial/

Fonte: http://aromasvitais.blogspot.com.br/2015/07/ficha-aromatica-nardo-nardostachys.html

Esfoliação Natural - DIY



Utilizando ingredientes naturais, você pode criar seu próprio esfoliante!

Por que esfoliar a pele?

Os benefícios da esfoliação incluem:

• Remoção das células mortas da pele
• Aumento da renovação celular;
• Ajuda a uniformizar o tom da pele e a controlar a hiperpigmentação;
• Desobstrui os poros;
• Melhora a textura da pele deixando-a suave e macia;
• Reduz a aparência de linhas e rugas.


Então, agora que você sabe por que é importante, veja como você pode esfoliar a pele naturalmente:

Existem dois métodos principais para esfoliar a pele naturalmente – a esfoliação mecânica e a esfoliação química.

Mas o que isso significa? 
 


A esfoliação mecânica utiliza ingredientes com textura abrasiva, que são esfregadas na face ou no corpo para remover as células mortas da pele. Você também pode usar escovas de banho ou buchas, que têm o mesmo efeito.

Muitos ingredientes diferentes podem ser usados, dependendo da abrasividade que você deseja no seu produto. Alguns ingredientes naturais úteis que esfoliam a nível mecânico são:

• aveia ou farinha de aveia
• arroz moído / pó de arroz
• farinha de amêndoa
• pó de bambu
• sementes de frutas como por exemplo, morango, framboesa, semente de maracujá moída, sementes de apricot, etc.

Dentre estes ingredientes, a aveia e as amêndoas estão entre os esfoliantes mecânicos mais suaves e as sementes de frutas entre os mais abrasivos.

 
 
A esfoliação química utiliza ácidos naturais, tais como AHA (Alfa-hidroxiácidos) e BHA (Beta-hidroxiácidos) para esfoliar a pele. A vantagem destes sobre esfoliantes mecânicos é de que eles podem alcançar um nível mais profundo da pele.

Devido à sua ação potencialmente grave, os AHAs são usados ​​em concentrações diferentes. Os produtos mais brandos normalmente contêm 10% ou menos dessas substâncias. Os produtos de uso profissional, aqueles usados ​​por esteticistas e outros profissionais de beleza, contêm 20% a 30%, enquanto os produtos que requerem prescrição médica apresentam 50% a 70% de AHAs. Os ingredientes comuns do AHA são o ácido glicólico, o ácido lático, o ácido cítrico, o ácido málico, o ácido de frutas e o extrato de cana-de-açúcar.

Os BHAs são mais utilizados para combater a acne ou erupções cutâneas, porque são lipossolúveis. Isso significa que eles se dissolvem em gordura, o que os torna mais capazes de penetrar nos poros da pele, onde as células mortas e o sebo são armazenados. Os ingredientes comuns do BHA são o ácido salicílico, o salicilato, o salicilato de sódio, o ácido trópico e o extrato de salgueiro.

Os ingredientes naturais em pó que promovem esfoliação química incluem:

• leite em pó
• pó de frutas - como pó de abacaxi e limão em pó

Estas são maneiras de usar ácidos naturais do leite e frutas em suas formulações para ajudar a esfoliar a nível químico. Com estes ingredientes você pode criar tanto produtos esfoliantes com enxágue, como loções de limpeza e máscaras, quanto produtos esfoliantes sem enxágue, como tônicos e séruns.

Esfoliante de aveia, leite e amêndoas

Uma maneira simples e rápida é combinar ingredientes naturais em pó para criar uma limpeza esfoliante. Nesta receita utilizamos a esfoliação mecânica e química ao mesmo tempo com produtos que são fáceis de encontrar.

Para 100g de produto:
25g de aveia em flocos finos (pode-se usar também a farinha ou farelo de aveia)
20g de pó de arroz ou pó de araruta
20g de farinha de amêndoa
20g de leite em pó
15g de flores secas de camomila.

Triture as flores secas de camomila até que ela vire um pó. Misture os outros ingredientes. Coloque em um recipiente limpo e totalmente seco. Mantenha longe da umidade, luz intensa e fontes de calor.

Modo de usar: em um pequeno recipiente, coloque uma colher dessa mistura e acrescente água aos poucos, misturando até formar uma pasta. Aplique no rosto e massageie com movimentos circulares. Enxágue. Pode ser usado também como esfoliante corporal.

O pó e a água devem ser misturados somente no momento do uso. Não misture a água em toda a receita, pois isso faz com que haja proliferação de microorganismos e diminui drasticamente a validade do produto. Mantendo-o seco e devidamente armazenado, seu prazo de validade é de 6 meses.

Veja as propriedades deste esfoliante:

• Aveia – calmante e anti-inflamatório. Esfolia suavemente e limpa a pele.
• Pó de arroz ou de araruta - combinado com a aveia, complementa para uma esfoliação impactante, porém suave.
• Farinha de amêndoa - esfolia suavemente, deixa a pele equilibrada suavizada.
• Leite em pó - esfolia suavemente, amacia, equilibra e hidrata a pele (contém gorduras naturais). O leite em pó contém ácido lático, que pode clarear manchas escuras e danos causados pelo sol, quando utilizado frequentemente.
• Flores de camomila (ou camomila em pó) – calmante, antiinflamatório e esfoliante suave.

Esta é apenas uma sugestão. Você pode criar seu próprio esfoliante com base nos ingredientes que você preferir ou nos que você encontrar com mais facilidade. Use sua criatividade e crie sua própria receita! 
 
Fonte: http://aromasvitais.blogspot.com.br/2016/02/esfoliacao-natural-diy.html
 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CHÁ VERDE - BEBIDA TRADICIONAL JAPONESA



Chá Verde – Bebida tradicional japonesa

O Chá Verde além de ser a bebida preferida dos japoneses, é a mais consumida em toda Ásia. Na verdade, este chá de folhas verdes e de sabor suave e agradável esconde uma infinidade de propriedades medicinais que vem deixando os cientistas alucinados devido a tantos benefícios que esse chá pode trazer para a nossa saúde.

Mas para os japoneses, o chá verde é muito mais do que simplesmente um chá saudável que é bom para a saúde. O chá verde na cultura japonesa é cheia de significados históricos e espirituais. Tanto que existe até a Cerimônia do Chá, chamada Chanoyu que é um ritual milenar realizado até nos dias de hoje.


 
Chanoyu – Cerimônia do Chá

O chá verde é originaria da China, mas criou grandes raízes na história e cultura japonesa. Ela foi trazida para o Japão através de relações comerciais, mas foi o monge Eisai, que criou o Matcha, o chá verde em pó, feito com a trituração refinada das folhas. Com isso, foi criado um novo tipo de preparação do chá, ao invés do chá tradicional, feito com folhas secas submersas em água quente.

O Monge Eisai foi a primeira pessoa a plantar o chá no Japão por motivos religiosos, ao invés somente de ser por fins medicinais. Por Eisai ser um monge budista, a Cerimônia do Chá acabou sendo associada com o Zen Budismo, que induz à meditação e fazendo com que as pessoas aprendam de fato a degustar o Mattcha.

Com isso, o chá passou a fazer parte de cerimônias religiosas budistas realizadas pelos monges Zen. Ele era consumido em frente a uma imagem de Bodhi Dharma como um santo sacramento. Este ritual acabou evoluindo para a atual cerimônia do chá, onde um homem chamado Sen no Rikyu desempenhou um papel fundamental.

Sen no Rikyu foi responsável pela definição e expectativas estéticas para o Chanoyu no século XVI. Filho de um comerciante, Rikyu era um dos praticantes da Cerimônia do Chá mais populares e atuou como mestre de chá entre os unificadores políticos, Oda Nobunaga e Toyotomi Hideyoshi, chamados de daimyo.

Ele ressaltou a solidão ( wabi ) e a beleza contida ( sabi ) da cerimônia do chá, considerando aspectos importantes em termos de decoração e interiores da casa de chá, além de definir os princípios para a cerimônia do chá, como são conhecidos hoje no Japão: Harmonia, Reverência, Pureza e Calma.

Ele também inventou o Nijiriguchi, uma pequena entrada para a sala de chá, na qual os convidados precisam se agachar para entrar no ambiente, enfatizando a humildade, simplicidade e outros princípios. Como percebemos, o chá (Mattcha) é a estrela central da cerimônia, em conjunto com uma variedade de aspectos.




Chá verde promove saúde de cinco órgãos

Seu nome científico é Camellia sinensis e ele é grandemente cultivado no Japão, China, Índia e outros países do oriente. Suas folhas são origináriamente verdes, e quando tostado (chá preto) fica escuro, na forma como consumimos no ocidente. O chá verde é rico em substâncias conhecidas como polifenóis e catequinas.

De acordo com o Kissa Yojoki, o livro do chá, escrito pelo monge Eisai, existe propriedades medicinais encontradas dentro do chá que promovem a boa saúde de cinco órgãos: coração, fígado, pulmões, baço e rim. O coração é o órgão principal e fortalecendo-o, acaba fortalecendo os demais órgãos também.

Deste modo, o chá verde promove o “funcionamento harmonioso dos cinco órgãos”, cujo desequilíbrio acredita-se causar doenças. No livro, Eisai aconselha a “beber muito chá, pois assim sua saúde física, emocional e espiritual será restaurada com força total”. Isso explica porque o chá é a base desta cerimônia milenar.
Qual a composição do chá verde?

Entre eles, há uma substância cuja sigla é EGCG, que é responsável pela maioria das suas propriedades medicinais. O chá verde é rico polifenóis são anti-oxidantes muito poderosos. Só para você ter uma idéia, são 20 vezes mais potentes que a vitamina E no combate aos radicais livres. Esse formidável perfil de anti-oxidantes, faz do CHÁ VERDE um grande aliado na prevenção do câncer e das doenças cardíacas.
Benefícios do chá verde

Os japoneses acreditam que as folhas do Chá verde são ricas em uma energia luminosa, que eles chamam de “chi” e que teria poderes curativos. Já segundo a ciência as folhas do Chá verde, por serem riquíssimas em polifenóis anti-oxidantes poderiam ser grandes aliadas na prevenção das doenças do coração, reduzindo inclusive o número de infartes e de derrames cerebrais.

O chá verde também estimula o sistema imunológico, aumentando nossa proteção natural contra as infecções, inclusive a gripe. Também tem sido conhecida mundialmente por suas propriedades anti-câncer, onde cientistas apontam o EGCG como o grande responsável em bloquear o crescimento de tumores do pulmão, intestino, próstata, mama, pele e outros tipos de câncer.

Embora ainda não se tenha comprovações científicas, os resultados das pesquisas sobre o poder do chá verde contra o câncer, tem sido bastante animadora. Por ser um poderoso anti-oxidante, ele também reduz o colesterol elevado, evitando que ele se oxide ou se acumule nas paredes das artérias.
Como o chá verde é consumido no Japão

No Japão, o chá verde é encontrado em forma de ervas, saquinhos, garrafas e admire-se, até em forma de refrigerantes, chocolates e doces como balas e biscoitos.

 
Como preparar o chá verde?

Coloque a água para ferver e assim que surgirem as primeiras bolhas de ar (antes de começar para valer o processo de ebulição), apague o fogo. Acrescente a erva (o ideal são 2 colheres de sopa para 1 litro de água, mas comece com apenas 1 colher, pelo menos até você se acostumar com o sabor do chá) e abafe por 2 ou 3 minutos.
Depois é só coar e tomar e se beneficiar dos ricos nutrientes.

 
Fonte: http://www.japaoemfoco.com/cha-verde-bebida-tradicional-japonesa/